Laurentino Lopes Bonorino

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Laurentino Lopes Bonorino foi um militar e atleta brasileiro, sendo um dos responsáveis pela institucionalização da Educação Física no Brasil.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Laurentino foi atleta do futebol antes de incorporar-se ao exército[1], tendo se destacado nas "corridas a pé" no período após a sua integração ao exército brasileiro.[2] Ele esteve entre os sargentos associados a movimentos tenentistas em 1922, fazendo parte das tentativas de modernização conservadora do final da República Velha e do começo da Era Vargas.

Em 1922 ele se casou e foi transferido para a cidade de Natal, no Rio Grande do Norte.[1]

Em 1926 Laurentino retorna ao Rio de Janeiro. Nessa cidade é acusado de chicotear um soldado sob seus comandos, evento que teve grande repercussão na imprensa local, inclusive na revista O Malho. Em 1927 é julgado e absolvido[1].

Laurentino defendeu publicamente supostas virtudes cívicas do Marechal Floriano[2].

Institucionalização da Educação Física no Brasil[editar | editar código-fonte]

Laurentino compôs o primeiro quadro de alunos do Curso de Educação Física para oficiais na Escola de Sargentos em 1929[1].

Foi instrutor de História da Educação Física na EEFE[1].

Escreveu artigos e livros sobre temas variados dentro do escopo da Educação Física, assim como traduziu e prefaciou obras sobre essa matéria[1].

Esteve associado as ideias pedagógicas do educador Fernando de Azevedo[1].

Entre os nomes que aparecem associados a Laurentino Lopes Bonorino na instauração da Educação Física no Brasil encontra-se o também militar Carlos Marciano de Medeiros, responsável pela institucionalização da Educação Física no estado do Espírito Santo[1].

Esteve associado as vertentes francesas da Educação Física.[1]

Ajudou a institucionalizar a Educação Física no estado de Pernambuco, inclusive supervisionando a construção de um estádio.[1]

Referências