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Lei dos gases ideais: diferenças entre revisões

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A '''lei dos gases ideais''' é a equação de estado do [[gás ideal]], um [[gás]] hipotético formado por partículas pontuais, sem atracção nem repulsão entre elas e cujos choques são perfeitamente elásticos (conservação do momento e da energia cinética). Os gases reais que mais se aproximam ao comportamento do gás ideal são os gases monoatómicos em condições de baixa pressão e alta temperatura.
A '''lei dos do gorote de pinga''' é a equação de estado do [[gás ideal]], um [[gás]] hipotético formado por partículas pontuais, sem atracção nem repulsão entre elas e cujos choques são perfeitamente elásticos (conservação do momento e da energia cinética). Os gases reais que mais se aproximam ao comportamento do gás ideal são os gases monoatómicos em condições de baixa pressão e alta temperatura.


Empiricamente, observam-se uma série de relações entre a [[temperatura]], a [[pressão]] e o [[volume]] que dão lugar à lei dos gases ideais, deduzida pela primeira vez por [[Émile Clapeyron]], em [[1834]].
Empiricamente, observam-se uma série de relações entre a [[temperatura]], a [[pressão]] e o [[volume]] que dão lugar à lei dos gases ideais, deduzida pela primeira vez por [[Émile Clapeyron]], em [[1834]].

Revisão das 13h11min de 30 de outubro de 2009

Ficheiro:Imagem-V diagram.PNG
Diagrama pressão-volume a temperatura constante para um gás ideal.

A lei dos do gorote de pinga é a equação de estado do gás ideal, um gás hipotético formado por partículas pontuais, sem atracção nem repulsão entre elas e cujos choques são perfeitamente elásticos (conservação do momento e da energia cinética). Os gases reais que mais se aproximam ao comportamento do gás ideal são os gases monoatómicos em condições de baixa pressão e alta temperatura.

Empiricamente, observam-se uma série de relações entre a temperatura, a pressão e o volume que dão lugar à lei dos gases ideais, deduzida pela primeira vez por Émile Clapeyron, em 1834.

A equação de estado

A equação que descreve normalmente a relação entre a pressão, e volume, a temperatura e a quantidade (em moles) de um gás ideal é:

onde:

  • = Pressão
  • = Volume
  • = Moles de gás.
  • = Constante universal dos gases perfeitos
  • = Temperatura em Kelvin.

A equação de estado para gases reais

Tomando em conta as forças intermoleculares e volumes intermoleculares finitos, obtem-se a equação para gases reais, também chamada equação de Van der Waals:

Onde:

  • = Pressão do gás ideal
  • = Volume do gás ideal
  • = Moles de gás
  • = Constante universal dos gases perfeitos
  • = Temperatura
  • e são constantes determinadas pela natureza do gás com o fim de que haja a maior congruência possível entre a equação dos gases reais e o comportamento observado experimentalmente.

Valores de R em diferentes unidades

Valores de R

Teoria cinética molecular

Desenvolvida por Ludwig Boltzmann e Maxwell. Indica-nos as propriedades de um gás ideal a nivel molecular.

  • Todo o gás ideal é formado por pequenas partículas esféricas chamadas moléculas.
  • As moléculas gasosas movem-se a altas velocidades, em forma recta e desordenada.
  • Um gás ideal exerce uma pressão continua sobre as paredes do recipiente que o contém, devido aos choques das moléculas com as paredes deste.
  • Os choques moleculares são perfeitamente elásticos. No há perda de energia cinética.
  • Não se tem em conta as interacções de atracção e repulsão molecular.
  • A energia cinética média da translação de uma molécula é directamente proporcional à temperatura absoluta do gás.

Equação geral dos gases ideais

Para uma mesma massa gasosa (portanto, o número de moles (n) é constante; n=cte), podemos afirmar que existe uma constante directamente proporcional à pressão e volume do gás, e inversamente proporcional à sua temperatura.

Processos gasosos particulares

Processos realizados mantendo constante um par de suas quatro variáveis (n, p, V, T), de forma que fiquem duas; uma livre e outra dependente.

Deste modo, a fórmula acima exposta para os estados 1 e 2, pode ser operada simplificando 2 ou mais parâmetros constantes. Segundo cada caso, recebem os nomes:

Ley de Boyle-Mariotte

Ver artigo principal: Ley de Boyle-Mariotte

Também chamado processo isotérmico. Afirma que, a temperatura e quantidade de matéria constante, o volume de um gás é inversamente proporcional à sua pressão:

(n, T ctes.)

Leis de Charles e Gay-Lussac

Ver artigo principal: Ley de Charles e Gay-Lussac

Em 1802, Louis Gay Lussac publica os resultados de suas experiências, baseadas nas que Jacques Charles fez em 1787. Considera-se assim so processo isobárico para a Ley de Charles, e ao isócoro (ou isostérico) para a ley de Gay Lussac.

Lei de Avogadro

Amedeo Avogadro em 1811 e complementava as de Boyle, Charles e Gay-Lussac. Assegura que num processo a pressão e temperatura constante (isobárico e isotérmico), o volume de qualquer gás é proporcional ao número de moles presente, de tal modo que:

(T, P ctes.)

Esta equação é válida incluindo para gases ideais distintos. Uma forma alternativa de enunciar esta lei é:


O volume que ocupa uma mol de qualquer gás ideal a uma temperatura e pressão dadas é sempre a mesma.


Uma mol de qualquer gás ideal a uma temperatura de 0 °C (=273,15 K) e uma pressão de 1013,25 hPa ocupa um volume de exactamente 22,4 litros.

Ligações externas