Saltar para o conteúdo

Literatura popular: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 17: Linha 17:
*PARAFITA, Alexandre – A Mitologia dos Mouros, Porto, Gailivro, 2006
*PARAFITA, Alexandre – A Mitologia dos Mouros, Porto, Gailivro, 2006


[[Categoria:Literatura]]
[[Categoria: literatura]]

Revisão das 19h59min de 26 de fevereiro de 2011

Literatura popular é a designação corrente e simplificada de literatura oral tradicional ou literatura popular de tradição oral, isto é, todo o conjunto de formas simples da arte verbal do povo. Consoante os autores e os seus contributos teóricos, esta literatura é também apresentada com outras denominações: literatura oral, literatura tradicional, etno-literatura ou literatura marginal.

Nos seus estudos sobre a literatura popular portuguesa, o escritor e etnólogo Alexandre Parafita preconiza e justifica a denominação de “Literatura Popular de Tradição Oral” para qualificar o universo de textos em causa, definindo tal literatura como o vasto e diversificado conjunto de formas de arte verbal determinado pelo uso que o povo delas faz e que, por isso, são testemunho da sua cultura e da sua identidade[1].

Neste universo de textos, segundo Parafita, são de considerar os contos populares, lendas, mitos, provérbios, ditos populares, apodos, adivinhas, lengalengas, orações, rezas, fórmulas de superstições e de mezinhas, esconjuros, orações com escárnio, pragas, agouros ou profecias, galanteios ou piropos, quadras, autos populares, romanceiros, cancioneiros, excelências, entre outros.

Este especialista adverte que estes textos vão apresentando variantes mais ou menos pronunciadas, conforme o espaço geográfico e a geração que deles se apoderou ou os acolheu, o que vem confirmar o seu carácter eminentemente oral.

Notas

  1. PARAFITA, A – A Comunicação e a Literatura Popular, 1999

  • PARAFITA, Alexandre – A Comunicação e a Literatura Popular, Lisboa, Plátano Editora, 1999.
  • PARAFITA, Alexandre – A Mitologia dos Mouros, Porto, Gailivro, 2006