Luísa de Jesus
Luísa de Jesus | |
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Nascimento | 10 de dezembro de 1748 Figueira de Lorvão |
Morte | 1 de julho de 1772 Coimbra |
Luísa de Jesus (Figueira de Lorvão, 10 de dezembro de 1748[1] - Coimbra, 1 de julho de 1772), foi a última mulher executada em Portugal. Foi executada aos 22 anos de idade por ter assassinado 33 expostos, ou seja, bebés abandonados, que ela ia buscar à "roda" de Coimbra, umas vezes usando o seu nome verdadeiro outras vezes usando um nome falso, apenas com o intuito de se apoderar do enxoval da criança e embolsar os 600 réis que eram dados cada vez que se ia buscar uma criança.
A ré só confessou a autoria de 28 homicídios. Foi "atenazada" (mortificada, mais concretamente queimada com uma tenaz em brasa) pelas ruas de Lisboa tendo em seguida sido garroteada e queimada em execução pública.
Referências
OLIVEIRA, António Braz de, (apresentação e notas de), As execuções capitais em Portugal num curioso manuscrito de 1844, Separata da Revista da Biblioteca Nacional, nº1, 1982, p. 116.