Manuel Alves do Rio

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Manuel Alves do Rio, em estudo (1920) para a tela As Cortes Constituintes de 1821, de Veloso Salgado

Manuel Alves do Rio (Braga, Maximinos, 6 de Março de 1767/1777 - Lisboa, 2 de Outubro de 1849) foi um juiz, político e maçon português.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de António de Barros Vilas-Boas e de sua mulher Maria Josefa de Sant'Ana.

Bacharel em Cânones pela Faculdade de Cânones da Universidade de Coimbra.[1]

Iniciado na Maçonaria em data desconhecida, pertenceu à Loja Regeneração (Firmeza Lusitana), de Lisboa, afecta ao Grande Oriente Lusitano, da qual foi Venerável Mestre. Perseguido em 1810, durante a Setembrizada, esteve, vários anos, deportado nos Açores.[1]

Proprietário e Funcionário Público, desempenhou as funções de Juiz do Terreiro do Trigo.[1]

Liberal, foi Deputado às Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa em 1821 e 1822 pelo Círculo Eleitoral da Estremadura, e às Cortes Ordinárias pelo Círculo Eleitoral de Tomar de 1822 a 1823, e pelo Círculo Eleitoral dos Açores de 1826 a 1828. Voltou a ser Deputado anos depois, às Cortes Constituintes de 1837, onde permaneceu de 1837 a 1838.[1]

Casou em Lisboa, Alcântara, a 7 de Janeiro de 1804 com Maria da Transfiguração Torres, filha de Manuel Lopes Torres e de sua mulher Maria do Couto Bassam, com geração.

Referências

  1. a b c d e António Henrique Rodrigo de Oliveira Marques. Dicionário de Maçonaria Portuguesa. [S.l.: s.n.] pp. Volume II. Coluna 1233