Marco Emílio Paulo
Marco Emílio Paulo | |
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Cônsul da República Romana | |
Consulado | 302 a.C. |
Marco Emílio Paulo (em latim: Marcus Aemilius Paullus) foi um político da gente Emília da República Romana eleito cônsul em 302 a.C. com Marco Lívio Denter. Provavelmente era filho de Lúcio Emílio Mamercino Privernato, cônsul em 341 e 329 a.C.[1]. Marco Emílio Paulo, cônsul em 255 a.C., era seu filho.
Consulado (302 a.C.)
[editar | editar código-fonte]Foi eleito cônsul em 302 a.C. com Marco Lívio Denter[2]. Durante seu mandato, Caio Júnio Bubulco Bruto foi nomeado ditador para enfrentar uma revolta dos équos[2]. No mesmo ano, Emílio enfrentou, perto de Túrios, o espartano Cleônimo, filho mais novo de Cleômenes II e tio de Areu I, rei de Esparta, que estava assolando o golfo de Tarento[a].
“ | Naquele ano, um frota grega sob o comando do espartano Cleônimo aportou no oeste italiano, ocupando a cidade de Túrios, no território dos salentinos. Foi enviado para enfrentá-lo o cônsul Emílio, que pôs em fuga Cleônimo depois de uma única batalha, forçando-o a se refugiar em seus navios | ” |
Neste mesmo ano, Roma assinou um tratado com os vestinos[4].
Mestre da cavalaria (301 a.C.)
[editar | editar código-fonte]Em 301 a.C., Marco Valério Corvo foi nomeado novamente ditador novamente, desta vez para combater os etruscos[5][6] e este foi o último ano ditatorial da história de Roma, no qual não se elegeram cônsules. Enquanto Corvo estava em Roma consultando os arúspices, seu mestre da cavalaria (provavelmente Marco Emílio Paulo[7]) foi emboscado pelo inimigo e forçado a abandonar seu acampamento[4], perdendo, no processo, uma parte de seu exército. Marco Valério, que veio rapidamente para ajudá-lo, encontrou e combateu os etruscos, o que lhe valeu um novo triunfo[8][b].
Ver também
[editar | editar código-fonte]Cônsul da República Romana | ||
Precedido por: Sérvio Cornélio Lêntulo |
Marco Lívio Denter 302 a.C. |
Sucedido por: Marco Valério Corvo (Quarto ano ditatorial) |
Notas
[editar | editar código-fonte]- ↑ Segundo Lívio, alguns anais consultados por ele relatavam que foi o ditador Júnio Bubulco que foi até Túrios e que Cleônimo deixou a Itália antes que o confronto com os romanos fosse inevitável[3].
- ↑ Os relatos dos eventos em 302-1 a.C. são contraditórios e muitos dos detalhes, muito duvidosos. É possível que Corvo tenha sido ditador por apenas um ano e que as batalhas contra os etruscos uma invenção literária posterior[9].
Referências
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Broughton, T. Robert S. (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas
- Este artigo contém texto do do Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology (em domínio público), de William Smith (1870).