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Massacre de Batepá

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O Massacre de Batepá (do português coloquial "Bate-Pá!") teve lugar em São Tomé e Príncipe a 3 de fevereiro de 1953, quando, a mando do ex-Governador-geral português, coronel Carlos de Sousa Gorgulho (1945-1948), proprietários portugueses de terras desencadearam uma onda de violência contra os africanos nativos.[1]

Entre outros, estiveram envolvidos no episódio os nomes de:

No cerne da questão é apontada a desmedida ambição do Governador-geral Carlos Gorgulho, que se lançou num vasto programa de construções e melhoramentos públicos, recorrendo a rusgas constantes nas povoações nativas por forma a angariar mão-de-obra barata ou gratuita. Terão sido o governador e o seu grupo a forjar a história de uma conspiração de africanos contra os portugueses, que desencadeou a violenta repressão de fevereiro de 1953, em que pereceram mais de um milhar de pessoas.

Nos autos de "confissão" dos presos, obtidos pelas forças de segurança coloniais, figurava o nome do engenheiro agrónomo Salustino da Graça do Espírito Santo como "(…) chefe da revolução, seu instigador, seu preparador e futuro Rei da Ilha".

Destacou-se ainda a atuação do advogado português, Dr. Manuel João de Palma Carlos, defensor dos nativos em São Tomé, que foi crucial para pôr fim à matança.

Referências

Ligações externas