Medicina da Grécia Antiga: diferenças entre revisões

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Quatro séculos depois, novas referências podem ser encontradas nos poemas homéricos (c. -750/-700). Embora de caráter mítico, em sua maioria, os dados conservados pelo poeta deixam entrever a existência de médicos práticos, conhecedores de plantas medicinais e de técnicas cirúrgicas adequadas ao tratamento de feridas de guerra. Esses médicos, aparentemente, não se dedicavam apenas à Medicina.
Quatro séculos depois, novas referências podem ser encontradas nos poemas homéricos (c. -750/-700). Embora de caráter mítico, em sua maioria, os dados conservados pelo poeta deixam entrever a existência de médicos práticos, conhecedores de plantas medicinais e de técnicas cirúrgicas adequadas ao tratamento de feridas de guerra. Esses médicos, aparentemente, não se dedicavam apenas à Medicina.


Asclépio, um dos heróis-médicos citados por Homero, tornou-se o mais importante deus da medicina no início do Período Arcaico. Seus santuários, assim como os dedicados a outros deuses e também a alguns heróis, se tornaram populares templos de cura, onde os devotos buscavam auxílio divino para seus problemas de saúde. Os templos conviviam com vendedores de ervas, magos, charlatães e pessoas que, desde tempos imemoriais, recorriam à religião e a uma série de superstições para promover a cura das doenças.
Asclépio, um dos heróis-médicos citados por Homero, tornou-se o mais importante deus da medicina no início do Período Arcaico. Seus santuários, assim como os dedicados a outros deuses e também a alguns heróis, se tornaram populares templos de cura, onde os devotos buscavam auxílio divino para seus problemas de saúde. Os templos conviviam com vendedores de ervas, magos, charlatães e pessoas que, desde tempos imemoriais, recorriam à religião e a uma série de superstições para promover a cura das doenças, essas doenças causaram você copiar tudo isso da wikipedia


Nas últimas décadas do Período Arcaico, aparentemente, os médicos se tornaram profissionais em tempo integral, que procuravam efetuar curas totalmente desvinculadas da religião e da superstição (Hp. Morb. Sacr. 2, Hp. Decent. 2-3) e exerciam sua Arte com grande seriedade em consultórios e domicílios.
Nas últimas décadas do Período Arcaico, aparentemente, os médicos se tornaram profissionais em tempo integral, que procuravam efetuar curas totalmente desvinculadas da religião e da superstição (Hp. Morb. Sacr. 2, Hp. Decent. 2-3) e exerciam sua Arte com grande seriedade em consultórios e domicílios.

Revisão das 19h33min de 16 de outubro de 2012

A moderna medicina Ocidental, de caráter estritamente técnico-científico e atenuada por elevados preceitos éticos, é uma herança da Grécia Antiga. O próprio símbolo da medicina, embora de origem mesopotâmica, foi difundido pelos gregos e é utilizado até hoje.

A arqueologia não revelou ainda evidências concretas para o entendimento da medicina grega anterior a -750, mas há referências à existência de médicos desde -1200. Uma tabuinha micênica de Pilos (PY Eq 146), datada de -1200, contém a palavra 𐀂 𐀊 𐀳 (i-ja-te), em linear B, correspondente ao grego arcaico ἰατήρ, "médico" (= ἰητήρ, cf. Il. 2.732).

Quatro séculos depois, novas referências podem ser encontradas nos poemas homéricos (c. -750/-700). Embora de caráter mítico, em sua maioria, os dados conservados pelo poeta deixam entrever a existência de médicos práticos, conhecedores de plantas medicinais e de técnicas cirúrgicas adequadas ao tratamento de feridas de guerra. Esses médicos, aparentemente, não se dedicavam apenas à Medicina.

Asclépio, um dos heróis-médicos citados por Homero, tornou-se o mais importante deus da medicina no início do Período Arcaico. Seus santuários, assim como os dedicados a outros deuses e também a alguns heróis, se tornaram populares templos de cura, onde os devotos buscavam auxílio divino para seus problemas de saúde. Os templos conviviam com vendedores de ervas, magos, charlatães e pessoas que, desde tempos imemoriais, recorriam à religião e a uma série de superstições para promover a cura das doenças, essas doenças causaram você copiar tudo isso da wikipedia

Nas últimas décadas do Período Arcaico, aparentemente, os médicos se tornaram profissionais em tempo integral, que procuravam efetuar curas totalmente desvinculadas da religião e da superstição (Hp. Morb. Sacr. 2, Hp. Decent. 2-3) e exerciam sua Arte com grande seriedade em consultórios e domicílios.

A partir de -500, com as investigações teóricas dos filósofos da natureza, a medicina se tornou mais racional e começou a se desvincular completamente da religião e da própria filosofia. Já na metade do século -V, teorias para explicar o funcionamento do corpo humano na saúde e na doença começaram a se difundir e, por volta de -400, princípios racionais — para a época[1] — de diagnóstico, prognóstico e tratamento estavam já razoavelmente estabelecidos.

O mais famoso médico da Grécia Antiga foi Hipócrates de Cós (-460/-380), considerado o pai da medicina. Sua fama se deve, basicamente, à "coleção hipocrática" (corpus hippocraticum), extensa coleção de tratados médicos a ele tradicionalmente atribuídos, porém escritos entre os séculos -V e II. A influência desses textos na arte e na ciência médica foi enorme e perdurou até o século XVIII.

Nas primeiras décadas do Período Helenístico, a anatomia e a fisiologia, assim como a cirurgia, fizeram grandes progressos, mas depois de Galeno (129/204) a ciência médica progrediu muito pouco. Apesar disso, a medicina grega sempre desfrutou de alto conceito e os mais reputados médicos do Período Greco-romano eram de origem grega.

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