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Miguel Costa: diferenças entre revisões

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Ainda criança, imigrou com a família para o [[Brasil]] fixando residência em [[Piracicaba]]. Em 7 de setembro de 1897, mudaram-se para a cidade de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], onde aos quinze anos de idade iniciou sua carreira militar na [[Polícia Militar do Estado de São Paulo 1901|Força Pública]] chegando em [[1922]] à patente de major fiscal do Regimento de Cavalaria. Participou ativamente dos [[Movimento social|movimentos]] da [[década de 1920]] e [[década de 1930]].
Ainda criança, imigrou com a família para o [[Brasil]] fixando residência em [[Piracicaba]]. Em 7 de setembro de 1897, mudaram-se para a cidade de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], onde aos quinze anos de idade iniciou sua carreira militar na [[Polícia Militar do Estado de São Paulo 1901|Força Pública]] chegando em [[1922]] à patente de major fiscal do Regimento de Cavalaria. Participou ativamente dos [[Movimento social|movimentos]] da [[década de 1920]] e [[década de 1930]].
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O General Miguel Costa foi convidado pelo general Barbedo para integrar a Revolução de 5 de Julho de 1924 ficando incumbido de sublevar toda a Força Pública, hoje Polícia Militar do Estado de São Paulo e o Regimento de Cavalaria 9 de Julho.<ref>Jornal O Grito 05/07/1958</ref> O Exército e a Força Pública foram os responsáveis pelo levante. Sozinho, a parte do Exército rebelada não teria forças para combater os legalistas. (parte fiel ao governo) O Exército naquela ocasião não dispunha do aparato bélico da Força Pública. Em contra partida, a Polícia Militar, na função de conter a massa, estava sempre preparada, municiada e treinada. Não fora a união de ambos o levante não teria ocorrido.<ref>A Coluna Miguel Costa e Não Coluna Prestes/Cel. Davino Francisco dos Santos</ref></p>
O General Miguel Costa foi convidado pelo general Barbedo para integrar a Revolução de 5 de Julho de 1924 ficando incumbido de sublevar toda a Força Pública, hoje Polícia Militar do Estado de São Paulo e o Regimento de Cavalaria 9 de Julho.<ref>Jornal O Grito 05/07/1958</ref> <br><ref>A Coluna Miguel Costa e Não Coluna Prestes/Cel. Davino Francisco dos Santos</ref></p>
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O general Isidoro assumiu o comando geral do levante de 5 de Julho. Três dias depois da revolta, o mesmo general emitiu ordens de rendição. Miguel Costa não concordou com essa ordem e assumiu o comando responsabilizando-se por todas as consequências.<ref>Marchas e Combates/Lourenço Moreira Lima 1931 Vol I. II.</ref> Uma de suas exigências, caso houvesse rendição, era que todas as promoções na revolta fossem mantidas. Ele assumiu a cidade no dia 8 para 9 de julho de 1924. O governo recrutou tropas de todo o País para conter a revolta armada bombardeando a cidade de São Paulo aleatoriamente provocando a destruição e o genocídio em São Paulo. Os revolucionários, conscientes, retiraram-se da cidade para aceitarem a "pugna em campo aberto". Em nenhum momento eles saíram por estarem derrotados.</p>
O general Isidoro assumiu o comando geral do levante de 5 de Julho. Três dias depois da revolta, o mesmo general emitiu ordens de rendição. Miguel Costa não concordou com essa ordem e assumiu o comando responsabilizando-se por todas as consequências ligadas à Força Publica.<br><ref>Marchas e Combates/Lourenço Moreira Lima 1931 Vol I. II.</ref> Uma de suas exigências, caso houvesse rendição, era que todas as promoções na revolta fossem mantidas. Ele assumiu a cidade no dia 8 para 9 de julho de 1924. O governo recrutou tropas de todo o País para conter a revolta armada, bombardeando a cidade de São Paulo aleatoriamente provocando a destruição e o genocídio em São Paulo. Os revolucionários, conscientes, retiraram-se da cidade para aceitarem a "pugna em campo aberto". Em nenhum momento eles saíram por estarem derrotados.</p> <br>
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Levaram todas as armas, canhões e munições que puderam carregar e rumaram em direção ao Estado do Paraná. Na cidade de Foz do Iguaçu, combateram os legalistas por seis meses aguardando levante em outros estados. 6oo homens do Rio Grande do Sul apareceram para se somarem aos paulistas. Desarmados, sem munição, roupa, comida, desnutridos, foram ajudados pelos paulistas para juntos, continuarem combatendo.</p>
Levaram todas as armas, canhões e munições que puderam carregar e rumaram em direção ao Estado do Paraná. Na cidade de Foz do Iguaçu, combateram os legalistas por seis meses aguardando levante em outros estados. 6oo homens do Rio Grande do Sul apareceram para se somarem aos paulistas. </p><br>
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A iminência do ataque das tropas do governo forçava uma situação. O general Rondom, com seu Exército de 10.000 homens fechava o cerco aos revoltosos dizendo estar com eles no fundo de uma garrafa e com a mão no gargalo.</p>
A iminência do ataque das tropas do governo forçava uma situação. O general Rondom, com seu Exército de 10.000 homens fechava o cerco aos revoltosos dizendo estar com eles no fundo de uma garrafa e com a mão no gargalo.</p><br>
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O comandante supremo, general Isidoro, velho, passou o comando ao Miguel Costa dizendo - "passo então o comando ao Miguel" essa palestra foi assistida por diversos oficiais paulistas e gaúchos, Prestes inclusive <ref> João Cabanas - A Coluna da Morte - </ref>Do exílio na Argentina, Isidoro e Assis Brasil subsidiavam a revolução.</p>
O comandante supremo, general Isidoro, velho, passou o comando ao Miguel Costa dizendo - "passo então o comando ao Miguel" essa palestra foi assistida por diversos oficiais paulistas e gaúchos. <ref> João Cabanas - A Coluna da Morte - </ref>Do exílio na Argentina, Isidoro e Assis Brasil subsidiavam a revolução.</p><br>
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O Major Miguel Costa, comissionado General, criou dois destacamentos, o de São Paulo e o do Rio Grande do Sul. Esses destacamentos ficaram sob seu comando. Para não combaterem com a legalidade, a única opção era atravessarem pela República do Paraguai e ressurgirem em Mato Grosso. Quebrando assim o fundo da garrafa de Rondom. Após a travessia que durou cerca de dois meses, na fazenda Cilada, em Mato Grosso, no dia 10 de junho de 1925, O General Miguel Costa reorganizou a tropa. Essa reorganização se fez necessária pelo seguinte motivo: a marcha de um era diferente da marcha do outro. Assim, Miguel Costa criou o Estado Maior nomeando como chefe deste Estado Maior o líder dos revoltosos gauchos, Luiz Carlos Prestes e, como sub chefe, Juarez Távora.<ref>O Estado de São Paulo/23/08/1959</ref></p>
O Major Miguel Costa, comissionado General, criou dois destacamentos, o de São Paulo e o do Rio Grande do Sul. Esses destacamentos ficaram sob seu comando. Para não combaterem com a legalidade, a única opção era atravessarem pela República do Paraguai e ressurgirem em Mato Grosso. Quebrando assim o fundo da garrafa de Rondom. Após a travessia que durou cerca de dois meses, na fazenda Cilada, em Mato Grosso, no dia 10 de junho de 1925, O General Miguel Costa reorganizou a tropa. Essa reorganização se fez necessária pelo seguinte motivo: a marcha de um era diferente da marcha do outro. Assim, Miguel Costa criou o Estado Maior nomeando como chefe deste Estado Maior o líder dos revoltosos gauchos, Luiz Carlos Prestes e, como sub chefe, Juarez Távora.<br><ref>O Estado de São Paulo/23/08/1959</ref></p>
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A idéia de se levar o movimento ao interior do país, foi o que ocasionou essa marcha militar. Esse percurso de aproximadamente 25.000 quilômetros foi também realizado pela esperança da adesão de outros Estados à revolução. </p><br>
[[Jorge Amado]], em seu livro, "O Cavaleiro da Esperança" escreveu que Luiz Carlos Prestes teria sido o idealizador e condutor da Grande Marcha. Essa argumentação é sustentada também por [[Anita Leocádia Prestes]], em seu livro "A Coluna Prestes". Isso é um grande equívoco. Nenhum deles havia previsto a marcha. A idéia de se levar o movimento ao interior do país, foi o que ocasionou essa marcha militar. Esse percurso de aproximadamente 25.000 quilômetros foi também realizado pela esperança da adesão de outros Estados à revolução. Isso não ocorreu e, durante dois anos, percorreram o solo pátrio. Em momento algum o General Miguel Costa transferiu o comando da [[Primeira Divisão Revolucionária]] a Luiz Carlos Prestes como alegaram Jorge Amado e Anita Leocádia. Eles disseram que o General Miguel Costa reconheceu em Luiz Carlos Prestes '''o gênio do fenômeno de exceção.''' Isso é uma grosseria e injustiça com o General Miguel Costa que nunca se importou (a não ser pela carta publicada em O Estado de São Paulo a 23 de agosto de 1959) com a designação Coluna Prestes. E Luiz Carlos nunca se importou que seu nome batizasse a Marcha. Esse Exército tem o nome oficial de 1ª Divisão Revolucionária.</p>
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O General Miguel Costa sempre, em todas as suas provas, obteve o primeiro lugar. Foi Campeão Sul Americano de tiro e hipismo. Foi aluno do Exército Instrutor Francês que esteve no Brasil para treinamento dos soldados da Força Pública na ocasião da primeira Guerra Mundial. O General Miguel Costa era grande tático e grande estrategista. Espírita, argentino por natureza, mas brasileiro por opção, desquitado, sem pais, oficial de polícia, não representava para a sociedade da época o mito que o povo esperava. Logo, '''''por um acordo de conveniência, resolveram "elevar o nome do Prestes a altura de um verdadeiro líder, que polarizasse toda a chama da revolução. Surgiu então o ''"CAVALEIRO DA ESPERANÇA"'' o homem providencial pelo qual o Brasil anciava"'''''<ref>Memórias de Um Revolucionário/João Alberto LIns de Barros</ref> e deixaram em evidência o nome de Luiz Carlos Prestes que era do Exército, brasileiro, se encaixando melhor nos paradigmas populares.</p>
O General Miguel Costa era espírita, argentino por natureza, mas brasileiro por opção, desquitado, sem pais, oficial de polícia, não representava para a sociedade da época o mito que o povo esperava. Logo, '''''por um acordo de conveniência, resolveram "elevar o nome do Prestes a altura de um verdadeiro líder, que polarizasse toda a chama da revolução. Surgiu então o ''"CAVALEIRO DA ESPERANÇA"'' o homem providencial pelo qual o Brasil anciava"'''''<ref>Memórias de Um Revolucionário/João Alberto LIns de Barros</ref> e deixaram em evidência o nome de Luiz Carlos Prestes que era do Exército, brasileiro, se encaixando melhor nos paradigmas populares.</p><br>
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O General Miguel Costa nunca foi comunista como alegaram seu opositores. Ao comunismo se converteu seu chefe do Estado Maior, Luiz Carlos Prestes. Miguel Costa era um reformador.</p>
O General Miguel Costa nunca foi comunista como alegaram seu opositores. Ao comunismo se converteu seu chefe do Estado Maior, Luiz Carlos Prestes. Miguel Costa era um reformador.</p>
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Em 1930, o General Miguel Costa foi convidado por Getúlio Vargas a compor o quadro do Exército Libertador, imediatamente aceitou a missão. Conduziu sozinho 12.000 homens. Com a renúncia dos cafeeiros, os revolucionários assumiram o Brasil e direcionam o País ao rumo da modernidade.
Em 1930, o General Miguel Costa foi convidado por Getúlio Vargas a compor o quadro do Exército Libertador, imediatamente aceitou a missão. Conduziu sozinho 12.000 homens. Com a renúncia dos cafeeiros, os revolucionários assumiram o Brasil e direcionam o País ao rumo da modernidade.
Não fora a inteligência aliado ao espírito grandioso e humano de Miguel Costa, teria havido no Brasil, na cidade de [[Itararé]], a maior batalha das Américas. Isso não ocorreu devido ao convite do General Miguel Costa ao General Paes de Andrada, comandante das forças fiéis ao governo. O General Miguel Costa revelou a Paes de Andrada seus planos de combate deixando claro a vitória esmagadora dos revolucionários sobre os legalistas.<ref>Itararé na História Militar/Cap. Hélio Tenório dos Santos</ref>Ao chegar em São Paulo, Miguel Costa foi aclamado pelo povo como um mito. Pregou a anistia, a liberdade, a justiça e a igualdade.</p>{{ref-section}}
Não fora a inteligência aliado ao espírito grandioso e humano de Miguel Costa, teria havido no Brasil, na cidade de [[Itararé]], a maior batalha das Américas. Isso não ocorreu devido ao convite do General Miguel Costa ao General Paes de Andrade, comandante das forças fiéis ao governo. O General Miguel Costa revelou a Paes de Andrade seus planos de combate deixando claro a vitória esmagadora dos revolucionários sobre os legalistas.<ref>Itararé na História Militar/Cap. Hélio Tenório dos Santos</ref>Ao chegar em São Paulo, Miguel Costa foi aclamado pelo povo como um mito. Pregou a anistia, a liberdade, a justiça e a igualdade.</p>{{ref-section}}


=={{Ligações externas}}==
=={{Ligações externas}}==

Revisão das 22h46min de 24 de dezembro de 2009

Miguel Costa (o 7o da direita para a esquerda) e sua comitiva durante a Revolução de 1930 fotografados por Claro Jansson.

Miguel Alberto Crispim Rodrigo da Costa (Buenos Aires, 3 de dezembro de 18852 de setembro de 1959) foi um militar e revolucionário brasileiro. Foi o comandante supremo da Coluna Miguel Costa-Prestes.

Vida

Ainda criança, imigrou com a família para o Brasil fixando residência em Piracicaba. Em 7 de setembro de 1897, mudaram-se para a cidade de São Paulo, onde aos quinze anos de idade iniciou sua carreira militar na Força Pública chegando em 1922 à patente de major fiscal do Regimento de Cavalaria. Participou ativamente dos movimentos da década de 1920 e década de 1930.

O General Miguel Costa foi convidado pelo general Barbedo para integrar a Revolução de 5 de Julho de 1924 ficando incumbido de sublevar toda a Força Pública, hoje Polícia Militar do Estado de São Paulo e o Regimento de Cavalaria 9 de Julho.[1]
[2]

O general Isidoro assumiu o comando geral do levante de 5 de Julho. Três dias depois da revolta, o mesmo general emitiu ordens de rendição. Miguel Costa não concordou com essa ordem e assumiu o comando responsabilizando-se por todas as consequências ligadas à Força Publica.
[3] Uma de suas exigências, caso houvesse rendição, era que todas as promoções na revolta fossem mantidas. Ele assumiu a cidade no dia 8 para 9 de julho de 1924. O governo recrutou tropas de todo o País para conter a revolta armada, bombardeando a cidade de São Paulo aleatoriamente provocando a destruição e o genocídio em São Paulo. Os revolucionários, conscientes, retiraram-se da cidade para aceitarem a "pugna em campo aberto". Em nenhum momento eles saíram por estarem derrotados.


Levaram todas as armas, canhões e munições que puderam carregar e rumaram em direção ao Estado do Paraná. Na cidade de Foz do Iguaçu, combateram os legalistas por seis meses aguardando levante em outros estados. 6oo homens do Rio Grande do Sul apareceram para se somarem aos paulistas.


A iminência do ataque das tropas do governo forçava uma situação. O general Rondom, com seu Exército de 10.000 homens fechava o cerco aos revoltosos dizendo estar com eles no fundo de uma garrafa e com a mão no gargalo.


O comandante supremo, general Isidoro, velho, passou o comando ao Miguel Costa dizendo - "passo então o comando ao Miguel" essa palestra foi assistida por diversos oficiais paulistas e gaúchos. [4]Do exílio na Argentina, Isidoro e Assis Brasil subsidiavam a revolução.


O Major Miguel Costa, comissionado General, criou dois destacamentos, o de São Paulo e o do Rio Grande do Sul. Esses destacamentos ficaram sob seu comando. Para não combaterem com a legalidade, a única opção era atravessarem pela República do Paraguai e ressurgirem em Mato Grosso. Quebrando assim o fundo da garrafa de Rondom. Após a travessia que durou cerca de dois meses, na fazenda Cilada, em Mato Grosso, no dia 10 de junho de 1925, O General Miguel Costa reorganizou a tropa. Essa reorganização se fez necessária pelo seguinte motivo: a marcha de um era diferente da marcha do outro. Assim, Miguel Costa criou o Estado Maior nomeando como chefe deste Estado Maior o líder dos revoltosos gauchos, Luiz Carlos Prestes e, como sub chefe, Juarez Távora.
[5]

A idéia de se levar o movimento ao interior do país, foi o que ocasionou essa marcha militar. Esse percurso de aproximadamente 25.000 quilômetros foi também realizado pela esperança da adesão de outros Estados à revolução.


O General Miguel Costa era espírita, argentino por natureza, mas brasileiro por opção, desquitado, sem pais, oficial de polícia, não representava para a sociedade da época o mito que o povo esperava. Logo, por um acordo de conveniência, resolveram "elevar o nome do Prestes a altura de um verdadeiro líder, que polarizasse toda a chama da revolução. Surgiu então o "CAVALEIRO DA ESPERANÇA" o homem providencial pelo qual o Brasil anciava"[6] e deixaram em evidência o nome de Luiz Carlos Prestes que era do Exército, brasileiro, se encaixando melhor nos paradigmas populares.


O General Miguel Costa nunca foi comunista como alegaram seu opositores. Ao comunismo se converteu seu chefe do Estado Maior, Luiz Carlos Prestes. Miguel Costa era um reformador.

Em 1930, o General Miguel Costa foi convidado por Getúlio Vargas a compor o quadro do Exército Libertador, imediatamente aceitou a missão. Conduziu sozinho 12.000 homens. Com a renúncia dos cafeeiros, os revolucionários assumiram o Brasil e direcionam o País ao rumo da modernidade. Não fora a inteligência aliado ao espírito grandioso e humano de Miguel Costa, teria havido no Brasil, na cidade de Itararé, a maior batalha das Américas. Isso não ocorreu devido ao convite do General Miguel Costa ao General Paes de Andrade, comandante das forças fiéis ao governo. O General Miguel Costa revelou a Paes de Andrade seus planos de combate deixando claro a vitória esmagadora dos revolucionários sobre os legalistas.[7]Ao chegar em São Paulo, Miguel Costa foi aclamado pelo povo como um mito. Pregou a anistia, a liberdade, a justiça e a igualdade.

Referências

  1. Jornal O Grito 05/07/1958
  2. A Coluna Miguel Costa e Não Coluna Prestes/Cel. Davino Francisco dos Santos
  3. Marchas e Combates/Lourenço Moreira Lima 1931 Vol I. II.
  4. João Cabanas - A Coluna da Morte -
  5. O Estado de São Paulo/23/08/1959
  6. Memórias de Um Revolucionário/João Alberto LIns de Barros
  7. Itararé na História Militar/Cap. Hélio Tenório dos Santos

Ligações externas

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