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Miguel Giménez Igualada

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Miguel Giménez Igualada
Nascimento 1888
Iniesta
Morte 1973 (84–85 anos)
Cidadania Espanha
Ocupação sindicalista, escritor
Ideologia política anarquismo

Miguel Giménez Igualada (Iniesta, Espanha 1888 – México 1973 ),[1] foi um escritor anarquista individualista espanhol, também conhecido como Miguel Ramos Giménez e Juan de Iniesta.[2]

Em sua juventude, Igualada envolveu-se em atividades ilegais.[2] Ele propôs sem sucesso a criação de uma união dos egoístas espanhois e, a partir da década de 1920 tornou-se membro da anarco-sindicalista Confederación Nacional del Trabajo.[2] Entre os muitos meios de ganhar a vida ele foi um vendedor de rua, motorista de táxi, jardineiro, gerente de uma plantação de açúcar e professor racionalista no Ateneu Libertário em Las Ventas, Madrid.[2]

Entre outubro de 1937 e fevereiro 1938 editou a revista anarquista individualista "Nosotros",[2] que incluiu escritos por Han Ryner e Armand Émile, ele também colaborou na publicação de outra revista anarquista "Al Margen: publicación quincenal individualista".

Igualada foi fortemente influenciado por Max Stirner. Através de seus escritos, ele promoveu Stirner na Espanha, e publicou a quarta edição espanhola do livro de Stirner, "O Ego e o seu Próprio", escrevendo seu prefácio. Em 1968, publicou um tratado sobre Stirner, dedicado à memória do companheiro anarquista Emile Armand,[3] e escreveu e publicou também o tratado "O anarquismo".[4] Ele contribuiu para as publicações anarquistas Boletín Interno del CIR, Cenit, Cultura y Pedagogia, Despertad!, Fuego, Inquietações, Ruta e Tierra y Libertad (o jornal da Federación Anarquista Ibérica ).

Igualada posteriormente morou na Argentina, Uruguai e México,[2] e partecipou do Primeiro Congresso da Federação Anarquista do México em 1945.[4]

Em sua obra principal "Anarquismo"[4] Igualada afirma que

Ele vê o anarquista como alguém que:

"Não aceita a imposição de um pensamento de alguém ser imposto sobre nós e não permite o próprio pensamento ser imposto sobre outro cérebro, oprimindo-lo ... desde que a anarquia não é para mim uma mera negação, mas uma atividade dupla de consciência, em primeira instância, uma consciência do indivíduo sobre o seu significado dentro o mundo humano, defendendo sua personalidade contra toda imposição externa; em uma segunda instância, é apresentar toda a beleza de sua grande ética, defendendo, estimulando e melhorando a personalidade do outro ...[4]

Citando que "aquele que submete sua vida a um modelo exterior não pode ter outros amores que não aqueles dados pelo modelo escolhido, para a qual ele constrói um altar em seu coração semelhante a uma divindade, e mesmo que ele possa pregar o amor, ele não vai ser amoroso, mesmo que ele possa falar sobre a liberdade, só vai conceber uma liberdade condicionada por este ou aquele que o domina, e que a liberdade tem todo o caráter da escravidão: a religião que ligada a sua vida a uma crença externa, que irá subjuga-lo ".[4]

Igualada expõe uma visão pacifista radical quando ele afirma que: "Quando eu digo que através da guerra a humanidade nunca vai encontrar a paz, eu sustento minha afirmação no fato que aqueles que são mais pacíficos são os menos crentes, e assim ... pode-se afirmar que o dia de felicidade em que a guerra (a religiosidade é belicosidade) é extirpado da consciência, a paz exististirá na casa dos homens. O nosso trabalho não é de matar, mas dar educação tendo bem presente que educar não é em nenhum caso uma domesticação.[2]

E assim, ele defende um anarquismo que é "pacifista, poético, que cria harmonia, bondade, beleza e que cultiva um saudável senso de viver em paz.

  • Dolor, 1944
  • Más allá del dolor, 1946
  • Lobos en España, 1946
  • Un atentado, Los caminos del hombre, 1961
  • Anarquismo, 1968
  • El niño y la escuela, Salmos, Stirner, 1968
  • Trilogía de oratoria, 1968

Referências

  1. "GIMÉNEZ IGUALADA, Miguel" at Diccionaire International des Militants Anarchistes
  2. a b c d e f g «"GIMÉNEZ IGUALADA, Miguel" at Diccionaire International des Militants Anarchistes». militants-anarchistes.info 
  3. «"Stirner"» (PDF). por Miguel Gimenez Igualada]. kclibertaria. 
  4. a b c d e «Anarquismo» (PDF). por Miguel Gimenez Igualada]. kclibertaria. Consultado em 16 de março de 2011 
  5. "Humanismo o anarquismo, que, para mí, son una y misma cosa." pg.36 Anarquismo by Miguel Gimenez Igualada


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