Mosteiro Nossa Senhora do Monte: diferenças entre revisões

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A pequena '''ermida de Nossa Senhora do Monte''' é uma das mais antigas igrejas do [[Brasil]] colonial, se não, a mais antiga. O primeiro donatário, [[Duarte Coelho]], ao outorgar a carta Foral de [[Olinda]], conservou para os habitantes daquele lugar, as terras do outeiro do monte, demarcando assim as terras da igreja do monte.
A pequena '''ermida de Nossa Senhora do Monte''' é uma das mais antigas igrejas do [[Brasil]] colonial, se não, a mais antiga. O primeiro donatário, [[Duarte Coelho]], ao outorgar a carta Foral de [[Olinda]], conservou para os habitantes daquele lugar, as terras do outeiro do monte, demarcando assim as terras da igreja do monte.



==Origem==
O primeiro donatário da [[capitania de Pernambuco]], Duarte Coelho Pereira, conservou as terras da ermida do monte. Hoje sabemos de sua existência já no inicio do [[século XVI]], quando o mesmo donatário faz a demarcação das ditas terras. No documento Foral de Olinda, dado em [[12 de março]] de [[1537]], descreve já a existência deste santuário.


==O Mosteiro==
==O Mosteiro==

Revisão das 11h18min de 9 de fevereiro de 2009

A pequena ermida de Nossa Senhora do Monte é uma das mais antigas igrejas do Brasil colonial, se não, a mais antiga. O primeiro donatário, Duarte Coelho, ao outorgar a carta Foral de Olinda, conservou para os habitantes daquele lugar, as terras do outeiro do monte, demarcando assim as terras da igreja do monte.


O Mosteiro

Em 1596 a pequena ermida passa para as mãos e cuidados dos monges beneditinos, dado por provisão do Bispo do Brasil Frei Antônio Barreiros. Estes vem a morar pouco tempo, tendo em visto os monge construir um mosteiro maior. Entre 1600 a 1602 os monges passam para o mosteiro já em construção e a ermida vem a ser um hospício ou um tipo de enfermaria, para atender aos enfermos locais e os próprios monges.

A Igreja

Na sua entrada temos três portais que datam do século XVII, como também o campanário anão, seu interior encontra-se meio descaracterizado, mas se conserva muito ainda de sua originalidade. No fundo o Altar-Mor, com seus 10 metros de altura, recentemente restaurado que para surpresa dos restauradores foi encontrado azulejos portugueses por trás do altar. Na sacristia há um lavabo em pedra calcária também do século XVII. Este tem o mesmo formato do lavabo da antiga sacristia do mosteiro de São Bento, indicando assim ser do mesmo autor.