Cabeça-seca
Cabeça-seca | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Mycteria americana (Linnaeus, 1758) | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Reprodução
Ano todo Sem reprodução |
Cabeça-seca é uma ave ciconiforme da família Ciconiidae. É típico da América, ocorrendo desde o sul dos Estados Unidos até a Argentina, estando presente em quase todo o Brasil. Também conhecido como passarão,[2] jaburu-moleque, cabeça-de-pedra e trepa-moleque (os dois últimos no estado de Mato Grosso). Na Região Sul do Brasil, é conhecido principalmente por tuiuiú.
O cabeça-seca lembra o jaburu, mas é menor. Mede de oitenta a cem centímetros de comprimento e pesa cerca de três quilogramas. É branco, exceto as penas da cauda, que são negras, e o bico, o pescoço e as pernas, que são cinzentas. O bico é ligeiramente curvado para baixo.
A alimentação é, basicamente, formada por peixes, rãs e insetos.
O cabeça-seca habita áreas alagadas, lagoas e pantanais permeados de florestas. Vive em bandos, alimentando-se aos grupos. Geralmente a fêmea faz seu ninho juto ao das garças, e põe de três a cinco ovos. Os filhotes nascem cobertos de penas e penugens, inclusive no pescoço, que é nu nos adultos. Quando jovens se agrupam, vivendo à parte dos casais adultos.
Referências
- ↑ «IUCN red list Cabeça-seca». Lista Vermelha da IUCN. Consultado em 18 de março de 2022
- ↑ Allen, Robert Porter (1980). O Grande Livro das Aves. [S.l.]: Editorial Verbo. p. 27