Najlla Habibyar

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Najlla Habibyar
Nascimento Afeganistão
Cidadania Afeganistão
Ocupação empreendedora
Prêmios

Najlla Habibyar (Afeganistão) é uma empreendedora afegã, ativista pelo empoderamento das mulheres e na luta contra a mudança climática. Tem trabalhado no Banco Mundial, no governo da República Islâmica de Afeganistão e fundado várias empresas.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

No governo de Ashraf Ghani, o último presidente da República Islâmica do Afeganistão, Najlla Habibyar era uma das mulheres mais graduadas. Ela criou seis táxis dirigidos por mulheres para passageiras que precisavam de transporte em Cabul.[2] Ela fundou a empresa Blue Treasure Inc e Ark Group para facilitar a venda de seus produtos das mulheres afegãs no exterior sem passar por intermediários.[3] Ela também trabalhou para facilitar a educação de meninas e fundou a Afghan Veracity Care for Unsheltered Families para ajudar famílias afegãs.[1]

Apesar das misérias que vivenciei como mulher afegã, espero poder contribuir para que a próxima geração não receba o legado da guerra.
Najlla Habibyar

Devido às ameaças que recebeu, Najlla renunciou a seu cargo no governo e fugiu do país para exiliar-se nos Estados Unidos. Ali converteu-se em chefe do Centro de Exportação de Tapetes de Cabul, uma iniciativa patrocinada pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).[4] Um ano mais tarde, voltou a colaborar na construção de um novo Afeganistão.[5] Quando os talibãs recuperaram o controle de Cabul, ela teve que exiliar-se de novo e, desta vez, abandonada pelos Estados Unidos, foi ajudada a sair de Afeganistão graças à Digital Dunkirk, uma organização formada por ex-militares voluntários, que criaram uma linha férrea subterrânea que transladava as pessoas evacuadas de um lugar para o outro.[6]

Desde 2021, Najlla Habibyar encontra-se junto a outros membros de sua família, na Cidade Humanitária dos Emirados Árabes Unidos, um campo de refugiados em Abu Dhabi, nos Emiratos Árabes Unidos.[carece de fontes?]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Veja também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c «Quiénes son las 100 Mujeres elegidas por la BBC para 2021». BBC News Mundo (em espanhol) 
  2. «Najlla's story and America's shame» (em inglês). Consultado em 10 de junho de 2022  Parâmetro desconhecido |sitioweb= ignorado (|website=) sugerido (ajuda);
  3. «Global Economies | EastWest Institute» (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2022 
  4. «Afghanistan: Can pomegranates power the economy?». BBC News (em inglês). 3 de dezembro de 2014 
  5. «A New Prison: Heroic Afghan Woman Escaped Taliban But Did Not Find Promised Land» (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2022. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2022 
  6. «Digital Dunkirk: What the Afghan Evacuation Should Teach Us about the Future of Volunteer Support to the US Military». Modern War Institute (em inglês). 22 de setembro de 2021. Consultado em 13 de junho de 2022 
  7. «Afghan entrepreneurs among the most inspiring women of 2021». 8 de dezembro de 2021. Consultado em 25 de fevereiro de 2022