Narses (conde do século IV)
Narses | |
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Morte | século IV |
Etnia | persa (?) |
Ocupação | Conde |
Religião | Cristianismo |
Narses foi um oficial do Império Romano do Ocidente do século IV, ativo durante o reinado de Graciano (r. 367–385). A julgar por seu nome, devia ser de origem persa. Servia como conde na Britânia, Gália ou Hispânia. Em 383/4, por sua lealdade a Graciano, foi removido de seu posto junto de Leucádio por ordens do usurpador e futuro imperador Magno Máximo (r. 383–388). Em ca. 385/6, Martinho de Tours peticionou a Máximo em seu nome.[1]
Nome[editar | editar código-fonte]
Narses é a forma helenizada e latinizada do nome. Em armênio, ocorre como Nerses. A atestação mais antiga do nome ocorre nos Feitos do Divino Sapor, uma inscrição trilíngue do reinado do xainxá sassânida Sapor I (r. 240–270). Em parta é registrado como Narsēs e em pálavi como Narsē. O nome deriva do avéstico Nairyō saŋha-, que literalmente significa "o de muitos discursos", ou seja, o mensageiro divino.[2]
Referências
- ↑ Martindale 1971, p. 616-617.
- ↑ Fausto, o Bizantino 1989, p. 395.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Fausto, o Bizantino (1989). Garsoïan, Nina, ed. The Epic Histories Attributed to Pʻawstos Buzand: (Buzandaran Patmutʻiwnkʻ). Cambrígia, Massachusetts: Departamento de Línguas e Civilizações Próximo Orientais, Universidade de Harvard
- Martindale, J. R.; A. H. M. Jones (1971). «Narses 3». The Prosopography of the Later Roman Empire, Vol. I AD 260-395. Cambridge e Nova Iorque: Cambridge University Press