Nutrição enteral
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Abril de 2012) |
A Nutrição Enteral ou NE, segundo o Ministério da Saúde do Brasil, designa todo e qualquer "alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas".
Para verificação e mais detalhes sobre as normas e definições da NE e Terapia Nutricional Enteral (TNE), o conteúdo completo está em Portaria nº 63, de 6 de julho de 2000 no site da ANVISA.
Indicações para nutrição enteral em adultos[editar | editar código-fonte]
- AVC
- Doenças Desmielinizantes
- Anorexia Nervosa
- Neoplasia de esôfago
- Perfuração Traumática de esôfago
- Doenças inflamatórias intestinais
- Síndrome do intestino curto
- Fístulas Digestivas
- Queimaduras
Indicações para NE em crianças[editar | editar código-fonte]
- Tubo gastrointestinal funcionante, mas incapaz de se alimentar VO
- Necessidade de alimentação noturna
- Necessidade de gotejamento contínuo após diarréia grave
- Anorexia
- Estados hipercatabólicos
- Motilidade gástrica prejudicada
- Refluxo gastroesofagiano
- Pneumonia aspirativa
Contra-indicações[editar | editar código-fonte]
- Obstrução intestinal
- Íleo Paralítico
Complicações[editar | editar código-fonte]
- Obstrução da sonda
- Lábios rachados
- Saída ou migração acidental da sonda
- Erosões nasais, necrose e abcesso de septo nasal
- Sinusite aguda, rouquidão, otite
- Esofagite, Ulceração esofágica e estenose
- Ruptura de varizes de esôfago
- Fístula traqueo esofágica
- Complicações pulmonares (pneumonia, pneumotórax, etc)
Vias de acesso[editar | editar código-fonte]
- Nasogástrica
- Nasoenterica: nasoduodenal e nasojejunal
- Faringostomia
- Gastrostomia
- Jejunostomia
Seleção da via de acesso depende[editar | editar código-fonte]
- Duração prevista da alimentação enteral;
- Grau de risco de aspiração ou deslocamento da sonda;
- Presença ou ausencia de digestão e absorção normais;
- Se uma intervenção cirurgica está ou não planejada (há riscos na intervenção cirurgica?);
- Questões da administração como viscosidade e volume da fórmula;
Métodos de administração[editar | editar código-fonte]
- Em bolo: Injeção com seringa de 100 a 350 mL da dieta no estômago, de 2 a 6 horas, precedida e seguida por irrigação da sonda enteral, com 20 a 30 mL de água potável;
- Intermitente: Faz uso da força da gravidade com inserção da quantidade/volume de 50 a 500 ml da dieta por meio do gotejamento, de 3 a 6 horas, precedida e seguida por irrigação da sonda enteral com 20 a 30 mL de agua potável;
- Contínua: Utiliza-se uma bomba de infusão e administra-se de 25 a 150 mL/hora, 24 horas, estômago, duodeno ou jejuno. Interrompida de 6 a 8 h para irrigação da sonda enteral com 20 a 30 mL de água potável.
Indústrias desenvolvedoras[editar | editar código-fonte]
No Brasil há atualmente 8 indústrias que fornecem alimentos para nutrição enteral, destas 3 são nacionais:
- Prodiet Nutrição Clínica [1] - Brasileira
- Nuteral [2] - Brasileira
- Support [3] - Francesa
- Nestlé Nutrition [4] - Suiça
- Abbott [5] - Americana
- Fresenius-Kabi [6] - Alemã
- BBraun [7] - Alemã
Ver também[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/337_99.htm Em falta ou vazio
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