Open Science Grid Consortium

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O Open Science Grid Consortium é uma organização que administra uma rede mundial de recursos computacionais denominada Open Science Grid, que facilita a implementação de atividades computação distribuída para pesquisas científicas. Fundado em 2004, o consórcio é composto por fornecedores de serviços e recursos, pesquisadores universitários e laboratórios de pesquisa, assim como centros de computação nos Estados Unidos.

Uso[editar | editar código-fonte]

O OSG é utilizados por cientistas e pesquisadores para tarefas de análise de dados que são muito custosas em termos computacionais para um único centro de processamento de dados ou supercomputador. Embora a maioria dos recursos da grade (grid) seja usada para física de partículas, equipes de pesquisa de disciplinas como biologia, química, astronomia e sistemas de informação geográfica estão atualmente usando a grade para análise de dados. Uma pesquisa utilizando os recursos do consórcio foi publicada no Journal of Physical Chemistry .[1]

Grande Colisor de Hádrons[editar | editar código-fonte]

O Open Science Grid foi criado para facilitar a análise de dados do Grande Colisor de Hádrons (Large Hadron Collider, LHC) e cerca de 70% de suas 300.000 horas de computação por dia são dedicadas à análise de dados de colisores de partículas.[2] Depois que os dados são coletados e distribuídos pelo LHC Computing Grid, o Open Science Grid auxilia físicos de instituições de todo o mundo na análise. A grade foi projetada para que recursos e dados sejam compartilhados automaticamente.

Arquitetura[editar | editar código-fonte]

No total, o OSG encompassa mais de 25.000 computadores com mais de 43.000 processadores, a maioria dos quais rodan uma distribuição de Linux.[3] 72 instituições, incluindo 42 universidades, são parte do consórcio, contribuindo com recursos para a rede.[4] Existem 90 nós computacionais e de armazenamento distintos na rede, que estão distribuídos pelos Estados Unidos e pelo Brasil.[5]

Emparelhamento[editar | editar código-fonte]

A rede é emparelhada com outras redes, incluindo TeraGrid, LHC Computing Grid, a European Grid Infrastructure e o Extreme Science and Engineering Discovery Environment (XSEDE),[6] permitindo o compartilhamento de dados e recursos dessas.

Financiamento[editar | editar código-fonte]

O consórcio é financiado pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos e pela National Science Foundation, do mesmo país, e recebeu uma doação conjunta de US$ 30 milhões.[7]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Damjanović, Ana; Benjamin T. Miller, Torre J. Wenaus, Petar Maksimović, Bertrand García-Moreno E., Bernard R. Brooks (27 de outubro de 2008). «Open Science Grid Study of the Coupling between Conformation and Water Content in the Interior of a Protein». Journal of Chemical Information and Modeling. 48 (10): 2021–2029. PMID 18834189. doi:10.1021/ci800263c 
  2. Gaudin, Sharon (9 de novembro de 2008). «Collider probes universe's mysteries at the speed of light». ComputerWorld. Consultado em 2 de março de 2009 [ligação inativa]
  3. Gaudin, Sharon (15 de novembro de 2008). «Worldwide grid evaluating collider test results». InfoWorld. Consultado em 2 de março de 2009 [ligação inativa]
  4. «Members and Partners». Consultado em 2 de março de 2009. Arquivado do original em 13 de março de 2009 
  5. «VO Resource Selector». Open Science Grid. Consultado em 2 de março de 2009 [ligação inativa]
  6. «Open Science Grid User Guide». Arquivado do original em 8 de agosto de 2014 
  7. «Open Science Grid Receives 30 Million Dollar Award to Empower Scientific Collaboration and Computation». Open Science Grid. 25 de novembro de 2006. Consultado em 2 de março de 2009. Arquivado do original em 5 de julho de 2010