Pós-fordismo: diferenças entre revisões

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Em geral o '''pós-fordismo''' é conceito utilizado para definir um modelo de gestão produtiva que se diferencia do [[fordismo]], no que se refere, em especial, a organização do trabalho e da produção. Assim, ao invés de centrar-se na [[produção em massa]], característica do fordismo, o modelo pós-fordista fundamenta-se na idéia de flexibilidade. Por isso, trabalha com estoques reduzidos, voltando-se para a fabricação de pequenas quantidades. A finalidade desta forma de organização é a de suprir a demanda colocada no momento exato (''[[just in time]]''), bem como atender um mercado diferenciado, dotado de públicos cada vez mais específicos. Deste modo, neste regime os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de serem comercializados ou montados. Isto permite que a indústria possa acompanhar as rápidas transformações dos padrões de consumo. O [[Sistema Toyota de Produção]] ou simplesmente [[toyotismo]], idealizado pelo engenheiro mecânico japonês [[Taiichi Ohno]] é considerado um dos expoentes do pós-fordismo (Lavinas, 2009).
|'''Introdução: As causas da Segunda Guerra Mundial
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Um
conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos
dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou
na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.

Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa,
de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na
Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território
Alemão, desrespeitando o Tratado de
Versalhes,  inclusive reconquistando
territórios perdidos na Primeira
Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido
Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com
poderes sem limites.
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Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início
da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções
tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização,
principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos
(aviões de guerra, navios, tanques etc).

Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios
para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com
objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes
características militares e com planos de conquistas elaborados em comum
acordo.

'''O
Início'''

O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha.
De acordo com a política de alianças militares existentes na época,
formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e
Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão ).

'''Desenvolvimento
e Fatos Históricos Importantes:'''

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período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas
forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia,
Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão
anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e
territórios da Líbia.</nowiki>

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1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano
Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos
norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças
aliadas.</nowiki>

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1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas
pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma
regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada
dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas. </nowiki>

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Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte
Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca
de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante
vitória ao lado dos Aliados.</nowiki>

'''Final
e Consequências'''

Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a
rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de
rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas
atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária
que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um
rastro de destruição nestas cidades.

Bomba Atômica explode na cidade japonesa de Hiroshima

Os
prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram
milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais
arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma
ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos
de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.

Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações
Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações.
Inicia-se também um período conhecido como Guerra
Fria, colocando agora, em
lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica
entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos
países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos
armados.

'''Você
sabia?'''

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O dia 8 de maio é o Dia Mundial em memória dos que morreram durante a Segunda
Guerra Mundial.</nowiki>
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== Pós-fordismo: uma definição mais ampla ==
== Pós-fordismo: uma definição mais ampla ==
Todavia,o pós-fordismo pode ser compreendido de forma mais ampla: como um dos paradigmas da teoria do pós-industrialismo, formulado por pensadores marxistas (KUMAR, 1997). Neste sentido, é utilizado para designar não apenas um novo modelo de gestão produtiva, mas também o período de mudanças do capitalismo que foi acompanhado da ascensão de novas configurações da organização industrial e da vida social e política. Estas transformações foram originadas a partir da crise estrutural do fordismo, desencadeada no início dos anos 1970 (KUMAR, 1997); (HARVEY, 2008).
Todavia,o pós-fordismo pode ser compreendido de forma mais ampla: como um dos paradigmas da teoria do pós-industrialismo, formulado por pensadores marxistas (KUMAR, 1997). Neste sentido, é utilizado para designar não apenas um novo modelo de gestão produtiva, mas também o período de mudanças do capitalismo que foi acompanhado da ascensão de novas configurações da organização industrial e da vida social e política. Estas transformações foram originadas a partir da crise estrutural do fordismo, desencadeada no início dos anos 1970 (KUMAR, 1997); (HARVEY, 2008).

Revisão das 00h13min de 14 de julho de 2014

Introdução: As causas da Segunda Guerra Mundial

Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.

Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes,  inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.

Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).

Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.

O Início

O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão ).

Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:

- O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.

- Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.

- De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas. 

- O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.

Final e Consequências

Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.

Bomba Atômica explode na cidade japonesa de Hiroshima

Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.

Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.

Você sabia?

- O dia 8 de maio é o Dia Mundial em memória dos que morreram durante a Segunda Guerra Mundial.

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Pós-fordismo: uma definição mais ampla

Todavia,o pós-fordismo pode ser compreendido de forma mais ampla: como um dos paradigmas da teoria do pós-industrialismo, formulado por pensadores marxistas (KUMAR, 1997). Neste sentido, é utilizado para designar não apenas um novo modelo de gestão produtiva, mas também o período de mudanças do capitalismo que foi acompanhado da ascensão de novas configurações da organização industrial e da vida social e política. Estas transformações foram originadas a partir da crise estrutural do fordismo, desencadeada no início dos anos 1970 (KUMAR, 1997); (HARVEY, 2008).

De acordo com David Harvey (2008, p. 135) esta crise ocorreu, principalmente, em função da incapacidade do fordismo em absorver as demandas geradas pelo sistema capitalista. Esta incapacidade derivava do que este autor chamou de rigidez. “Rigidez dos investimentos de capital fixo de larga escala e de longo prazo em sistemas de produção em massa, que impediam a flexibilidade do planejamento (…)". "Rigidez nos mercados, na alocação e nos contratos de trabalho”. Qualquer tentativa de superar esses problemas de rigidez esbarrava nas manifestações da classe trabalhadora. Por conseguinte, esta rigidez acabava perpassando os compromissos assumidos pelo Estado que, para manter a legitimidade do sistema, sob pressão intensificava os investimentos em programas de assistência social (HARVEY, 2008).

Ainda segundo Harvey (2008) também contribuíram para a crise do fordismo fatores como:

  • Os impactos dos choques do petróleo na economia ocorrido em 1973;
  • O surgimento da concorrência japonesa, com sua nova concepção de gestão e produção automobilística;
  • Mudanças tecnológicas;
  • Fusões e incorporações de empresas;
  • Desigualdades entre os setores de trabalho no interior do sistema fordista;
  • Surgimento de novas necessidades no que se refere ao consumo.

A conseqüência de todos estes acontecimentos foi o rompimento dos padrões e práticas capitalistas assentadas no modelo produtivo fordista que, segundo David Harvey (2008), conduziu a ascensão de um novo modelo de acumulação, associado a um novo sistema de regulamentação política e social, por ele chamado de regime de acumulação flexível, mas que para outros autores, como observa Kumar (1997), pode ser definido como pós-fordismo.

Segundo Harvey (2008), neste regime ocorreu à substituição de um modelo de produção e acumulação calcado na rigidez produtiva, por um regime fundamentado em uma maior flexibilidade dos processos, produtos, padrões de consumo, mercados e da organização do trabalho.

O resultado foi à emergência de novos setores de produção, novas modalidades de serviços financeiros, novos mercados e, em especial, a ascensão de altas taxas de inovação comercial, tecnológica e organizacional, com intuito de garantir que o sistema produtivo seja capaz de operar dentro de contextos que exigem rápidas mudanças, adaptando-se continuamente às variações da demanda (HARVEY, 2008).

Em virtude da ascensão do regime pós-fordista, o mercado de trabalho assistiu a um período de reestruturação que contou com fatores como: a emergência flexibilidade nos contratos de trabalho, o surgimento da figura do trabalhador temporário, a subcontratação, a terceirização, a precarização da mão-de-obra, o desemprego estrutural, a diminuição dos salários e, por conseguinte, o enfraquecimento dos sindicatos trabalhistas.

No que se refere à organização industrial, foi introduzida a obsolescência planejada dos produtos dada à intensidade das inovações colocadas no mercado, intensificou-se o uso de novas tecnologias de automação e ocorreu uma dispersão espacial das fábricas pelo Globo, ocasionado uma descentralização da produção. Além disso, assistiu-se também a um aumento das propagandas para fomentar o consumo (HARVEY, 2008).

Referências bibliográficas

HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo, Ed. Loyola, 2008, 17ª Ed.

LAVINAS, Antonio David Ribeiro. Atendimento operacional em TI: fordismo ou pós-fordismo? – estudo de caso na Empresa DATAPREV. Dissertação (Mestrado Executivo em Gestão Empresarial) - Fundação Getúlio Vargas, 2009.

KUMAR, Krishan. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

Ligações externas

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