Saltar para o conteúdo

Palácio Valadares: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 13: Linha 13:


No início do séc. XX aqui começou a funcionar o [[Liceu Nacional do Carmo]] e depois o [[Liceu Feminino D. Maria Amália Vaz de Carvalho]].
No início do séc. XX aqui começou a funcionar o [[Liceu Nacional do Carmo]] e depois o [[Liceu Feminino D. Maria Amália Vaz de Carvalho]].
, para além disso foi também Escola Secundária Veiga Beirão, e depois EB 2,3 Fernão Lopes.

[[Categoria:Lisboa]]
[[Categoria:Lisboa]]

Revisão das 12h30min de 26 de janeiro de 2011

O Palácio Valadares é um edifício de arquitectura nobre existente no Largo do Carmo, em Lisboa.

Descrição

Foi naquele lugar que D. Dinis, em 1 de Março de 1290, mandou instalar a primeira casa da Universidade de Lisboa, com o nome de Estudo Geral. Até ao final do séc. XIII, os alunos que queriam fazer estudos superiores tinham que ir para Universidades estrangeiras, como por exemplo Salamanca. A par das escolas monásticas que funcionavam no Mosteiro de Alcobaça e no Mosteiro de Santa Cruz, importantes centros de cultura, Portugal tinha agora uma Escola aberta a todos que a quisessem frequentar, e não apenas a clérigos, uma Escola laica. Aí estudavam-se principalmente Leis (Direito) e Medicina.

Segundo certas fontes, o primeiro palácio que existiu no local foi mandado construir no século XV por D. Pedro de Menezes, 1° Marquês e 3° Conde de Vila Real, sendo durante séculos a Casa dos Vila Real e, mais tarde, dos Valadares seus herdeiros. O facto que o acesso do elevador de Santa Justa se chame Travessa Dom Pedro de Menezes dá um certo peso a esta tese.

O palácio, na sua configuração actual, data do séc. XVIII e foi mandado construir pelo 3.º conde de Valadares, D. Miguel Luís de Menezes. Contudo, este palácio veio a ruir com o terramoto de 1755.

Reedificado integralmente, sofreu um incêndio em 1798, pelo que os seus proprietários só temporariamente o habitaram.

Reconstruído mais uma vez, no início do séc. XIX, foi sede da Assembleia Lisbonense e até finais do século aqui esteve instalado o Clube Lisbonense.

No início do séc. XX aqui começou a funcionar o Liceu Nacional do Carmo e depois o Liceu Feminino D. Maria Amália Vaz de Carvalho. , para além disso foi também Escola Secundária Veiga Beirão, e depois EB 2,3 Fernão Lopes.