Paradoxo de Ellsberg

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Na teoria da decisão, o paradoxo de Ellsberg (ou paradoxo de Ellsberg) é um paradoxo no qual as decisões das pessoas são inconsistentes com a teoria subjetiva da utilidade esperada. Daniel Ellsberg popularizou o paradoxo em seu artigo de 1961, "Risk, Ambiguity, and the Savage Axioms". John Maynard Keynes publicou uma versão do paradoxo em 1921.[1] Geralmente é considerado evidência de aversão à ambigüidade, na qual uma pessoa tende a preferir escolhas com riscos quantificáveis ​​em detrimento daquelas com riscos desconhecidos e incalculáveis.[2]

Daniel Ellsberg em 2006

As descobertas de Ellsberg indicam que escolhas com um nível subjacente de risco são favorecidas em casos em que a probabilidade de risco é clara, em vez de casos em que a probabilidade de risco é desconhecida. Um tomador de decisão favorecerá esmagadoramente uma escolha com uma probabilidade transparente de risco, mesmo em casos em que a alternativa desconhecida provavelmente produzirá maior utilidade. Quando oferecidas escolhas com risco variável, as pessoas preferem escolhas com risco calculável, mesmo quando têm menos utilidade.[3]

Referências

  1. Keynes, John Maynard (1921). A treatise on probability. Cornell University Library. [S.l.]: London, Macmillan and co., limited 
  2. Ellsberg, Daniel (1961). «Risk, Ambiguity, and the Savage Axioms» (PDF). Quarterly Journal of Economics. 75 (4): 643–669. JSTOR 1884324. doi:10.2307/1884324 
  3. «Experimental Discussion of the Ellsberg Paradox». EconPort. Experimental Economics Center, Georgia State University. 2006. Consultado em 28 de maio de 2022 

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]