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Passeri

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaPasseri
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Subordem: Passeri
Famílias
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Passeri — sinônimo: Passeres — é um clado monofilético[1] que reúne as aves com um órgão vocal desenvolvido para emitir várias notas de sons, assim são usualmente chamados de pássaros canoros (ou óscines). Eles contêm a mais complexa e bem desenvolvida musculatura syrinx do grupo das aves.[2] Além disso, distinguem-se de outras aves pelos seguintes traços: taxa metabólica tende a ser maior quando comparado com outros pássaros do mesmo tamanho, cérebro relativamente grande e habilidades de aprendizado superiores, especialmente as referentes à vocalizações.[3]

A origem desses pássaros canoros remota há 50 milhões de anos no oeste do supercontinente Gondwana — que mais tarde se tornou Austrália, Nova Zelândia e Antártica — e posteriormente se dispersaram por todo mundo.[4] Argumenta-se que foram suas combinações de atributos morfológicos, neurológicos, comportamentais, e adaptações ecológicas que geraram seu sucesso de irradiação incomparável à qualquer outro grupo de aves.[5] A irradiação deste grupo foi tão rápida durante o final do período Terciário que os limites demarcatórios entre as famílias e superdivisões ainda hoje são mal definidas.[6]

Características

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O canto destes pássaros tem intuito essencialmente territorial, uma vez que visa comunicar a identidade e a localização do emissor para outros pássaros, como também emitir gorjeios sexuais. Em contraste, esse canto não deve ser confundido com outras vocalizações usadas para emitir alarmes ou buscar contato, especialmente cruciais para aves que forrageiam ou migram em bando.[2]

Sibley e Ahlquist os agrupam em dois clados: Corvida (corvo relativo), originários da região australiana e da papua; e Passerida (todos outros pássaros canoros), originários da região afro-asiática.[2]

Sibley e Ahlquist (1990) identificaram dois clados classificados como infraordens dentro da Passeri: Corvida e Passerida.[7][8][9] Barker e colaboradores, em 2002, demonstraram que o grupo Corvida era um grado e não um clado.[10]

Infraordem Passerida

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  1. Superfamília Sylvioidea
  2. Superfamília Muscicapoidea
  1. Superfamília Passeroidea

Infraordem Corvida

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  1. Superfamília Menuroidea
  2. Superfamília Meliphagoidea
  3. Superfamília Corvoidea
  4. Família Picathartidae

Referências

  1. Ericson, Per G.P; Johansson, U. S. (2003).
    PHYLOGENY OF PASSERIDA (AVES: PASSERIFORMES) BASED ON NUCLEAR AND MITOCHONDRIAL SEQUENCE DATA.
    Molecular Phylogenetics and Evolution, Vol.29, pp.126-138. Acessar
  2. a b c Chatterjee, Sankar (2015). The Rise of Birds: 225 Million Years of Evolution. [S.l.: s.n.] 392 páginas 
  3. Spicer, Greg S.; Dunipace, Leslie (2004).
    MOLECULAR PHYLOGENY OF SONGBIRDS (PASSERIFORMES) INFERRED FROM MITOCHONDRIAL 16S RIBOSOMAL RNA GENE SEQUENCES.
    Molecular Phylogenetics And Evolution, v. 30, n. 2, p. 325-335, 2004. Acessar
  4. Sfetcu, Nicolae (2014). THE BIRDS WORLD. [S.l.: s.n.] 1844 páginas 
  5. John W. Fitzpatrick (1988).
    WHY SO MANY PASSERINE BIRDS? A RESPONSE TO RAIKOW.
    Society Of Systematic Biologists. Systematic Zoology, v. 37 , pp. 71-76. Acessar
  6. Alan Feduccia (1995).
    EXPLOSIVE EVOLUTION IN TERTIARY BIRDS AND MAMMALS.
    American Association for the Advancement of Science. Science, New Series, v. 267, n. 5198, pp. 637-638. Acessar
  7. Sibley, C.G.; Ahlquist, J.E. (1990).
    PHYLOGENY AND CLASSIFICATION OF BIRDS.
    Yale University Press, New Haven, Conn.
  8. «Family Picathartidae - Hierarchy - The Taxonomicon» 
  9. Sheldon, F.H., Gill, F.B., 1996. A RECONSIDERATION OF SONGBIRD PHYLOGENY, WITH EMPHASIS ON TITMICE AND THEIR SYLVIOID RELATIVES. Systematic Biology, vol. 45, pp. 473–495.
  10. Barker, F.K.; Barrowclough, G.F.; Groth, J.G. (2002).
    A PHYLOGENETIC HYPOTHESIS FOR PASSERINE BIRDS; TAXONOMIC AND BIOGEOGRAPHIC IMPLICATIONS OF AN ANALYSIS OF NUCLEAR DNA SEQUENCE DATA.
    Proceedings Of The Royal Society Of London. Series B: Biological Sciences, v. 269, n. 1488, p. 295-308.
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