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Paulo Tarso Flecha de Lima: diferenças entre revisões

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Paulo Flecha de Lima concluiu as negociações com os então vice-presidentes do Iraque, Sabri Hamadi e [[Taha Yassin Ramadan]]
Paulo Flecha de Lima concluiu as negociações com os então vice-presidentes do Iraque, Sabri Hamadi e [[Taha Yassin Ramadan]]

Ele Foi Corneado pelo Acm (Esqueceram de colocar isso qui)


==Circuito Elizabeth Arden==
==Circuito Elizabeth Arden==

Revisão das 18h22min de 17 de maio de 2012

Paulo Tarso Flecha de Lima (Belo Horizonte, 8 de julho de 1933) é um diplomata aposentado brasileiro. Foi chefe do Departamento de Promoção Comercial do Itamaraty, ex-secretário geral do Ministério das Relações Exteriores e embaixador do Brasil em Londres, em Washington e em Roma. Em 2001, depois de quarenta e seis anos dentro da diplomacia, Flecha de Lima aposentou-se. Atualmente, trabalha com consultoria em seu escritório em Brasília. Sua esposa, Lúcia, foi secretária de Turismo do Distrito Federal e foi uma amiga de Diana, Princesa de Gales.

Libertação de brasileiros no Iraque

No final de agosto de 1990, Flecha de Lima estava de férias no sul da França, quando foi encarregado pelo Itamaraty de conduzir negociações para a libertação de cerca de quinhentos brasileiros residentes no Iraque. O governo do ditador Saddam Hussein ameaçava utilizá-los como escudos humanos em prédios, para impedir um ataque dos Estados Unidos, que viria a ser conhecido como a Guerra do Golfo. Flecha de Lima foi escolhido por ter contatos com autoridades iraquianas e de outros países árabes, uma vez que negociara a venda de produtos brasileiros, inclusive um grande lote de VW Passat, a Bagdá durante os anos 80.

O então presidente do governo brasileiro, Fernando Collor de Mello, chegou a criticar publicamente, ao lado de George H. W. Bush em Nova York, o ditador, e Itamar Franco, o presidente interino, seguindo conselhos do SNI, ordenou que Flecha de Lima providenciasse o embarque dos reféns que já tinham visto de saída do Iraque. Como o embaixador queria embarcar ao Brasil todo o grupo e sabia que eles não seriam mortos, ele recusou.

O embaixador negociou, em inglês, com Hussein Kamel-Hassan, genro de Saddam Hussein e então ministro da Produção Militar. Flecha de Lima usou como argumento o fato do Iraque estar punindo cidadãos de um país amigo, ao que Kamel-Hassan respondeu que o Brasil não era um país aliado de confiança.

Paulo Flecha de Lima concluiu as negociações com os então vice-presidentes do Iraque, Sabri Hamadi e Taha Yassin Ramadan

Ele Foi Corneado pelo Acm (Esqueceram de colocar isso qui)

Circuito Elizabeth Arden

Durante sua carreira como diplomata, passou por quase todo o concorrido "Circuito Elizabeth Arden", que na diplomacia se refere a um grupo de embaixadas que estão em capitais de tradicional prestígio cultural, político e socioeconômico (Roma, Paris, Londres e Washington) ― e seriam portanto as preferidas de embaixadores e embaixatrizes. O termo surgiu em referência ao glamour e à elegância da cosmetologista Elizabeth Arden, cujas sacolas de compras estavam sempre repletas das mais renomadas grifes de moda dessas cidades.[1][2]

Referências

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