Phymosomatoida

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaPhymosomatoida
Ocorrência: Lower Jurassic–recent
Erro de expressão: Operador < inesperadoErro de expressão: Operador < inesperado
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Echinodermata
Subfilo: Eleutherozoa
Superclasse: Cryptosyringida
Classe: Echinoidea
Subclasse: Euechinoidea
Superordem: Echinacea
Ordem: Phymosomatoida
Mortensen, 1904
Famílias
Fósseis de Phymosoma circinatum (Cretáceo, MNHN).

Phymosomatoida Mortensen, 1904 é uma ordem de ouriços-do-mar[1] com distribuição natural nas costas atlânticas da Europa e América do Norte e no Mediterrâneo. O registo fóssil destes equinodermes é conhecido desde o Jurássico Inferior.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Os membros desta ordem distinguem-se pela presença de grandes placas fundidas sobre a lanterna de Aristóteles. A testa é usualmente esculpida, pelo menos parcialmente, mas ao contrário do grupo Temnopleuroida, com o qual são estreitamente aparentados, os tubérculos são crenulados mas nunca são perfurados. Os tubérculos ambulacrários e interambulacrários são de dimensão similar.[2]

A abertura na testa através da qual se dá a abertura do ânus, o periprocto, é comparativamente larga neste grupo. O disco apical, em torno da boca, é monocíclico e apenas ligado de forma ténue ao resto do esqueleto, estando frequentemente ausente em espécies fósseis, dando a falsa impressão de que a abertura oral também é muito alargada.

A presença deste grupo é conhecida do registo fóssil do Jurássico (Toarciano) ao presente, com marcada perda de diversidade a partir do Eoceno.[2] Teve a sua máxima expansão nas Américas, na Europa e na África.[2]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

A ordem Phymosomatoida não tem a sua constituição delimitada de forma estável, sendo os seus membros agrupados em diferentes famílias e géneros consoante o sistema de classificação adoptado. As principais classificações são as seguintes:

A base de dados taxonómicos NCBI[3] apenas reconhece uma única espécie extante em toda a ordem Phymosomatoida. A base de dados WRMS[4] considera que a ordem Phymosomatoida como contendo apenas espécies extintas, incluindo o géneros Glyptocidaris na ordem Stomopneustoida. Já a página do Natural History Museum considera a ordem como fóssil e inclui nela as famílias extintas Emiratiidae e Phymosomatidae.[2]

Notas

  1. Barnes, Robert D. (1982). Invertebrate Zoology. Philadelphia, PA: Holt-Saunders International. p. 980. ISBN 0-03-056747-5 .
  2. a b c d «Phymosomatoida». NHM. Consultado em 13 de dezembro de 2013 
  3. a b c Consultado a 12 de Setembro de 2013.
  4. Consultada a 25 de Setembro de 2013.

Referências[editar | editar código-fonte]

  • Barnes, Robert D. (1982). Invertebrate Zoology. Philadelphia, PA: Holt-Saunders International. p. 980. ISBN 0-03-056747-5 
  • National History Museum. «Phymosomatoida». Consultado em 19 de dezembro de 2009 
  • Barnes, Robert D. (1982). Holt-Saunders International, ed. Invertebrate Zoology (em inglês) 4 ed. Philadelphia, PA: [s.n.] p. 980. ISBN 978-0-03-056747-6. LCCN 77016997 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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