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Picä Tumilho

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Os Picä Tumilho são uma banda portuguesa de Sendim, Miranda do Douro, que tem como particularidade cantar em mirandês.

Existem desde 1998. Contam com os dois trabalhos discográficos até à data: "Sacho, Gaçpóia i Rock & Roll" e "Faíçca, uã Storia d'amor e laboura". A crítica social do grupo, que garante beber inspiração "em grandes bandas como Pink Floyd, Led Zeppelin e Marillion", chega também "às péssimas condições das estradas de Trás-os-Montes, aos subsídios desbaratados da União Europeia e à defesa dos interesses dos agricultores.


Nico
Pedro
César
Bruno

Esta banda tem um estilo muito próprio que é intitulado pela própria de agrícola rock band, e as músicas são cantadas na segunda língua oficial de Portugal, o Mirandês.

  • Sacho, Gaçpóia i Rock n'Roll (2000)

O primeiro álbum da Banda, lançado em 2000, conta com 10 temas originais todos cantados em mirandês. Todas as músicas contam histórias de peripécias e vivências do povo que apesar do isolamento e das dificuldades inerentes, sempre viveu da agricultura. Foram essas vivências que criaram: ditos, contos, nomeadas e aventuras bizarras e também cómicas que perduraram ao longo dos anos e que os Pica Tumilho recriaram ao seu estilo adaptando-as ao rock.


  • Faiçca, ua stória d’amor i Laboura (2008)

Faiçca, ua stória d’amor i Laboura é o segundo álbum dos Picä Tumilho, lançado em Agosto de 2008 e à semelhança das grandes óperas-rock, para este álbum, dos Picä Tumilho criaram duas personagens que povoam todo o imaginário surrealista do grupo - o casal Florinda e Alfredo Picä.

Alfredo Pica era um vadio, bebedolas, playboy, ladrão de hortas e roqueiro por natureza, que não perdia uma noitada na discoteca. Nos locais de diversão nocturna tinha sempre livre acesso, bastava-lhe apresentar o cartão de azeiteiro, pelo facto de ser sócio da Prensa do Azeite da sua zona agrária. Naquela manhã gélida de Inverno, Alfredo transportava aos ombros o Alambique que um amigo lhe tinha emprestado para fazer a aguardente. Pelo caminho, em plena rua, conheceu a mulher dos seus sonhos: Florinda d’Assunção. Uma donzela do campo, meiga, singela, trabalhadora, madrugadora, que não perdia uma missa, fã de música pimba. A paixão foi de tal forma avassaladora que o nosso herói fisgado nos saltos dela, deixou rolar rua abaixo as partes que formam o alambique! Ela acabou por lhe fazer companhia, iluminados pelo clarão do lume abrasador que destilava a paixão e o cheiro purificador da aguardente.

Ligações externas

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  • Site Oficial[1]