Pinguim-de-magalhães: diferenças entre revisões
Adicionado um nome pelo qual este tipo de pinguim é conhecido na maioria do continente asiático |
|||
Linha 1: | Linha 1: | ||
{{Info/Taxonomia |
'{{Info/Taxonomia |
||
| cor = pink |
| cor = pink |
||
| nome = Pinguim-de-magalhães |
| nome = Pinguim-de-magalhães |
||
Linha 16: | Linha 16: | ||
|mapa = Biomap Sphenisus Magellanicus.png |
|mapa = Biomap Sphenisus Magellanicus.png |
||
}} |
}} |
||
O '''pinguim-de-magalhães''' (''Spheniscus magellanicus'') é um [[pinguim]] [[América do Sul|sul-americano]] característico de águas temperadas e de climas entre 15 e abaixo de zero |
O '''pinguim-de-magalhães''' (''Spheniscus magellanicus'') é um [[pinguim]] [[América do Sul|sul-americano]] característico de águas temperadas e de climas entre 15 e abaixo de zero, também muitas vezes chamado ''Ovelha Seca'' A espécie habita as zonas costeiras da [[Argentina]], [[Chile]], na [[Patagônia]] e [[Ilhas Malvinas]], migrando por vezes até ao [[Brasil]] no [[Oceano Atlântico]] ou até ao [[Peru]], no caso das populações do [[Oceano Pacífico]]. Estes animais são classificados no género ''[[Spheniscus]]'' juntamente com o [[pinguim-das-galápagos]] e o [[pinguim-de-humboldt]]. |
||
O pinguim-de-magalhães é uma ave de médio porte, com cerca de 70 centímetros de comprimento e 5 a 6 kg de peso. A sua plumagem é negra nas costas e asas e branca na zona ventral e no pescoço. A maior parte dos exemplares tem na cabeça uma risca branca, que passa por cima das sobrancelhas, contorna as orelhas e se une no pescoço, e uma risca negra e fina na barriga em forma de ferradura. Os olhos, bico e patas são negros. |
O pinguim-de-magalhães é uma ave de médio porte, com cerca de 70 centímetros de comprimento e 5 a 6 kg de peso. A sua plumagem é negra nas costas e asas e branca na zona ventral e no pescoço. A maior parte dos exemplares tem na cabeça uma risca branca, que passa por cima das sobrancelhas, contorna as orelhas e se une no pescoço, e uma risca negra e fina na barriga em forma de ferradura. Os olhos, bico e patas são negros. |
Revisão das 18h27min de 11 de abril de 2014
'
Pinguim-de-magalhães | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Estado de conservação | |||||||||||||||
![]() Quase ameaçada (IUCN 3.1) | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
| |||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||
Spheniscus magellanicus Forster, 1781 | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
![]() |
O pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) é um pinguim sul-americano característico de águas temperadas e de climas entre 15 e abaixo de zero, também muitas vezes chamado Ovelha Seca A espécie habita as zonas costeiras da Argentina, Chile, na Patagônia e Ilhas Malvinas, migrando por vezes até ao Brasil no Oceano Atlântico ou até ao Peru, no caso das populações do Oceano Pacífico. Estes animais são classificados no género Spheniscus juntamente com o pinguim-das-galápagos e o pinguim-de-humboldt.
O pinguim-de-magalhães é uma ave de médio porte, com cerca de 70 centímetros de comprimento e 5 a 6 kg de peso. A sua plumagem é negra nas costas e asas e branca na zona ventral e no pescoço. A maior parte dos exemplares tem na cabeça uma risca branca, que passa por cima das sobrancelhas, contorna as orelhas e se une no pescoço, e uma risca negra e fina na barriga em forma de ferradura. Os olhos, bico e patas são negros.
Como todos os membros da sua ordem, o pinguim-de-magalhães alimenta-se no mar, à base de peixe, lulas, krill e outros crustáceos. Eles saem para caçar em pequenos bandos de 5 a 10 elementos e podem mergulhar até aos 90 metros de profundidade.
O pinguim-de-magalhães vive e reproduz-se em colónias muito populosas que partilham com outras espécies de pinguim, em particular com o pinguim-saltador-da-rocha nas Ilhas Malvinas. As aves são bastante fiéis a esses locais e há colónias na Argentina com mais de cem anos de história de ocupação. Durante a época de reprodução, que vai de setembro a fevereiro, os pinguins-de-magalhães formam casais monogâmicos que partilham a incubação e cuidados parentais. Os ninhos são construídos no chão à superfície ou em pequenas tocas. A fêmea põe dois ovos brancos que levam entre 39 a 42 dias a incubar. As crias são alimentadas por ambos os pais durante os dois meses seguintes, tornando-se independentes logo em seguida.
As populações de pinguins-de-magalhães sofreram um decréscimo de 20% ao longo das duas últimas décadas, em especial nas Malvinas, mas apesar disso o IUCN classifica a espécie como tendo um baixo risco de extinção.