Podocnemis unifilis
Podocnemis unifilis | |
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Classificação científica | |
Domínio: | Eukaryota |
Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Reptilia |
Ordem: | Testudines |
Subordem: | Pleurodira |
Família: | Podocnemididae |
Gênero: | Podocnemis |
Espécies: | P. unifilis
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Nome binomial | |
Podocnemis unifilis Troschel, 1848[2]
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Sinónimos | |
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Podocnemis unifilis é uma espécie de cágado de carapaça e pele negra com manchas amarelas na cabeça. Popularmente chamado de tracajá[5] na região amazônica. Vive em muitas bacias hidrográficas do norte da América do Sul, entre elas a do Orinoco (Venezuela) e do Amazonas. Possui peso variando de 9 a 12kg e tem sua carapaça no formato convexo e ovalado.
Nomes vernáculos
[editar | editar código-fonte]- Língua kwazá[6]: kẽwẽ dori
Habitat
[editar | editar código-fonte]O Tracajá habita as margens de rios, lagos, lagoas e florestas inundadas da Venezuela, Guianas e toda a Amazônia do Brasil, além de Colômbia, Peru, Equador e Bolívia.[7] É um animal comum nessas áreas.
Vida e Reprodução
[editar | editar código-fonte]O animal vive bastante, passando dos 60 anos e podendo chegar aos 90 anos. Ele se reproduz anualmente[8] pondo de 15 a 30 ovos que são enterrados às margens dos rios e seus braços fluviais, estes vindo a eclodir depois de um período de 90 a 220 dias. A temperatura pode definir o sexo dos nascidos. Na vida adulta pode chegar aos 45cm e pesar 8kg.
Alimentação
[editar | editar código-fonte]É considerado um animal onívoro, podendo alimentar-se de vegetais aquáticos e frutos, insetos e caramujos. Criado em cativeiro alimenta-se de qualquer coisa que lhes ofereça, em pequenas partes.[9]
Sua Caça e uso na Culinária
[editar | editar código-fonte]Sua carne é amplamente consumida nas regiões onde habita, sendo alvo de caça predatória(que é irregular). Seus ovos também são consumidos entre ribeirinhos, em diversas formas. O animal geralmente é capturado por "malhadeiras" e também em seu período de desova, quando está em terra firme e tem seus movimentos muito lentos para escapar.[10]
Referências
- ↑ «Appendices | CITES». cites.org. Consultado em 14 de janeiro de 2022
- ↑ Troschel, H. (1848). Amphibien, p. 645-661. In Schomburgk, R. (ed.), Versuch einer Zusammenstellung der Fauna and Flora von Britisch-Guiana. Leipzig.
- ↑ Schweigger, A.F. (1812). Prodromus monographiae cheloniorum. Konigsbergeiv Für Naturwissenschaften und Mathematik. 1:271-368.
- ↑ Gray, J.E. (1831). Synopsis Reptilium or short descriptions of the species of reptiles. Part 1. Cataphracta, tortoises, crocodiles, and enaliosaurians. Treuttel, Wurtz & Co., London.
- ↑ James R. Welch; Ricardo Ventura Santos; Nancy M. Flowers; Carlos E. A. Coimbra Jr. (2 de dezembro de 2013). Na Primeira Margem do Rio: Território e Ecologia do Povo Xavante de Wedezé. [S.l.]: Museu do Índio/FUNAI. pp. 155–. ISBN 978-85-85986-46-9
- ↑ Manso, Laura Vicuña Pereira. 2013. Dicionário da língua Kwazá. Dissertação de mestrado. Guajará-Mirim: Universidade Federal de Rondônia. (PDF).
- ↑ http://www.zoo.df.gov.br/tracaja/
- ↑ http://www.tartarugas.avph.com.br/tracaja.php
- ↑ https://www.icmbio.gov.br/portal/faunabrasileira/estado-de-conservacao/7426-repteis-podocnemis-unifilis-tracaja
- ↑ http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/fauna/noticia/2015/01/tracaja.html