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Podocnemis unifilis

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Podocnemis unifilis
CITES Appendix II (CITES)[1]
Classificação científica edit
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Testudines
Subordem: Pleurodira
Família: Podocnemididae
Gênero: Podocnemis
Espécies:
P. unifilis
Nome binomial
Podocnemis unifilis
Troschel, 1848[2]
Sinónimos
  • Emys cayennensis Schweigger, 1812: 298[3]
  • Chelys (Hydraspis) Cayennensis, Gray, 1831: 17[4]
  • Hydraspis Cayennensis Gray, 1831: 42
  • Emys Terekay Schinz, 1833: 41
  • Podocnemis dumeriliana Duméril & Bibron, 1835: 387 (in part)
  • Podocnemis unifilis Troschel, 1848: 647
  • Podocnemis tracaya Coutinho, 1868: 149
  • Chelonemys dumeriliana Gray, 1870: 83 (in part)
  • Podocnemis cayennensis Siebenrock, 1902: 1623

Podocnemis unifilis é uma espécie de cágado de carapaça e pele negra com manchas amarelas na cabeça. Popularmente chamado de tracajá[5] na região amazônica. Vive em muitas bacias hidrográficas do norte da América do Sul, entre elas a do Orinoco (Venezuela) e do Amazonas. Possui peso variando de 9 a 12kg e tem sua carapaça no formato convexo e ovalado.

Nomes vernáculos

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O Tracajá habita as margens de rios, lagos, lagoas e florestas inundadas da Venezuela, Guianas e toda a Amazônia do Brasil, além de Colômbia, Peru, Equador e Bolívia.[7] É um animal comum nessas áreas.

Vida e Reprodução

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O animal vive bastante, passando dos 60 anos e podendo chegar aos 90 anos. Ele se reproduz anualmente[8] pondo de 15 a 30 ovos que são enterrados às margens dos rios e seus braços fluviais, estes vindo a eclodir depois de um período de 90 a 220 dias. A temperatura pode definir o sexo dos nascidos. Na vida adulta pode chegar aos 45cm e pesar 8kg.

Alimentação

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É considerado um animal onívoro, podendo alimentar-se de vegetais aquáticos e frutos, insetos e caramujos. Criado em cativeiro alimenta-se de qualquer coisa que lhes ofereça, em pequenas partes.[9]

Sua Caça e uso na Culinária

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Sua carne é amplamente consumida nas regiões onde habita, sendo alvo de caça predatória(que é irregular). Seus ovos também são consumidos entre ribeirinhos, em diversas formas. O animal geralmente é capturado por "malhadeiras" e também em seu período de desova, quando está em terra firme e tem seus movimentos muito lentos para escapar.[10]

Referências

  1. «Appendices | CITES». cites.org. Consultado em 14 de janeiro de 2022 
  2. Troschel, H. (1848). Amphibien, p. 645-661. In Schomburgk, R. (ed.), Versuch einer Zusammenstellung der Fauna and Flora von Britisch-Guiana. Leipzig.
  3. Schweigger, A.F. (1812). Prodromus monographiae cheloniorum. Konigsbergeiv Für Naturwissenschaften und Mathematik. 1:271-368.
  4. Gray, J.E. (1831). Synopsis Reptilium or short descriptions of the species of reptiles. Part 1. Cataphracta, tortoises, crocodiles, and enaliosaurians. Treuttel, Wurtz & Co., London.
  5. James R. Welch; Ricardo Ventura Santos; Nancy M. Flowers; Carlos E. A. Coimbra Jr. (2 de dezembro de 2013). Na Primeira Margem do Rio: Território e Ecologia do Povo Xavante de Wedezé. [S.l.]: Museu do Índio/FUNAI. pp. 155–. ISBN 978-85-85986-46-9 
  6. Manso, Laura Vicuña Pereira. 2013. Dicionário da língua Kwazá. Dissertação de mestrado. Guajará-Mirim: Universidade Federal de Rondônia. (PDF).
  7. http://www.zoo.df.gov.br/tracaja/
  8. http://www.tartarugas.avph.com.br/tracaja.php
  9. https://www.icmbio.gov.br/portal/faunabrasileira/estado-de-conservacao/7426-repteis-podocnemis-unifilis-tracaja
  10. http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/fauna/noticia/2015/01/tracaja.html
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