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Jiu-jítsu brasileiro (em japonês: ブラジリアン柔術, Burajirian jūjutsu) ou BJJ (Do inglês, Brazilian Jiu-Jitsu) é uma arte marcial e esporte de combate, desenvolvido pela família Gracie, no início do século XX, que se tornou a forma mais difundida e praticada do "Jiu-jitsu" (após o Judô) no mundo, principalmente depois das primeiras edições dos torneios de Vale Tudo e Artes marciais mistas (MMA), principalmente no UFC, nos idos da década de 1990 e no Pride FC durante o final da década de 1990 e começo da década de 2000.

É uma arte marcial de luta agarrada, onde o objetivo é imobilizar o oponente no chão por meio de uma "finalização", colocando o oponente em uma torção de um membro do corpo (como por exemplo uma chave de braço ou chave de perna) ou estrangulamento (como o mata-leão ou triângulo), forçando o oponente a desistir. O Jiu-Jitsu brasileiro tem um apreço em focar na luta de solo onde a luta em pé tem papel secundário, ao contrário de outras marciais de luta agarrada.

Apesar do nome da modalidade ser "jiu-jitsu", na verdade, a modalidade não se aplica como o tradicional Ju-jutsu, foi desenvolvida como especialização e ênfase das técnicas de controle e luta no chão, ne waza e katame waza, e com menos ênfase às técnicas de luta executadas de pé, tate waza, das técnicas de judô, de Mitsuyo Maeda, representante direto do Instituto Kodokan. Por não serem o foco principal da modalidade, os golpes de ate waza e kansetsu waza, acabam tendo papel coadjuvante e/ou intermédio para a execução de um golpe final de submissão do adversário. O nome do estilo de luta da família Gracie permaneceu como jujutsu, porque na época em que os irmãos Carlos e Hélio Gracie, principalmente, finalizaram seu repertório, o nome "judô" ainda não era de uso comum mas Kodokan jujutsu.

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