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Movimento do Dow Jones entre dezembro de 2019 e março de 2020, mostrando a maior alta histórica de fevereiro e o crash de fevereiro e março durante a pandemia de COVID-19.

A queda do mercado de ações em 2020 refere-se a um colapso global contínuo do mercado de ações, iniciado no final de fevereiro de 2020. A Dow Jones Industrial Average, o Índice S&P 500 e o NASDAQ-100 caíram em uma correção em 27 de fevereiro, durante uma das piores semanas de negociação desde a crise financeira de 2007-2008. Os mercados da semana seguinte (2 a 6 de março) tornaram-se extremamente voláteis, com oscilações de 3% ou mais por sessão diária (exceto em 6 de março). Em 9 de março, os estoques globais caíram mais de 7%, principalmente em resposta à guerra de preços de petróleo entre a Rússia e a Arábia Saudita. Esse acontecimento ficou conhecido coloquialmente como "segunda-feira negra" e foi a pior queda desde o início da Grande Recessão, em 2008. Depois houve a "quinta-feira negra", dia em que as ações na Europa e na América do Norte caíram mais de 9%. Wall Street teve sua maior queda percentual em um dia desde a segunda-feira negra de 1987 e o FTSE MIB caiu quase 17%, tornando-se o mercado mais atingido na quinta-feira Negra.

A queda repentina no final de fevereiro foi atribuída ao medo de que a China pudesse produzir um choque econômico global, principalmente devido às quarentenas impostas pelo Estado para combater a pandemia do COVID-19, que na época era classificada como epidemia. Relatórios sobre os vírus disseminados na Coreia do Sul, Itália e Irã também provocaram medo nos investidores, chegando a uma liquidação maciça nos mercados de ações da Ásia-Pacífico e também nos europeus. Leia mais...