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Música entrelaça-se com aspectos da identidade social e cultural da América, inclusive através da classe social, raça e etnia, geografia, religião, idioma, gênero e sexualidade. A relação entre a música e a raça é talvez o determinante mais poderoso do significado musical nos Estados Unidos. O desenvolvimento de uma identidade de música afro-americana, de fontes diferentes da África e da Europa, tem sido um tema constante na história da música dos Estados Unidos. Existe pouca documentação da música afro-americana colonial, quando estilos, músicas e instrumentos de toda a África Ocidental se misturaram no caldeirão da escravidão. Em meados do século 19, uma tradição folclórica distintamente afro-americana era bem conhecida e difundida, e as técnicas, instrumentos e imagens musicais afro-americanas se tornaram parte da música americana tradicional através de espiritual, Minstrel show e músicas escravas. Os estilos musicais afro-americanos se tornaram parte integrante da música popular americana através do blues, jazz, ritmo e blues, e depois rock and roll, soul e hip hop; todos esses estilos foram consumidos por americanos de todas as raças, mas foram criados em estilos e idiomas afro-americanos antes de se tornarem comuns em desempenho e consumo em linhas raciais. Em contraste, a música country deriva tanto das tradições africanas como europeias, bem como das nativos americanas e havaianas e, até então, tem sido percebida como uma forma de música das pessoas brancas.