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Índios Enawenê-Nawê durante celebração do Yaokwa

Os Enawenê-Nawê (ou Enáuenês-nauês), antigamente também conhecidos como Salumã, são um grupo indígena brasileiro cuja língua é da família Aruak. Os cerca de 560 indivíduos vivem em uma única aldeia às margens do rio Iquê, afluente do Juruena, no estado de Mato Grosso, mais precisamente na Terra Indígena Enawenê-Nawê, de 742 mil hectares e que é apenas parte de seu território original. Seu primeiro contato com não-indígenas ocorreu em 1974 e desde o início do século XXI têm seu território e seus costumes ameaçados pela poluição, pelo avanço da agropecuária e pela instalação de uma rede de centrais hidrelétricas nos rios da região. Todos os anos, realizam o ritual yaokwa, reconhecido em 2010 como patrimônio cultural nacional e em 2011 como patrimônio imaterial da humanidade que requer proteção urgente, recebendo apoio do IPHAN e da Unesco. Cultivam principalmente a mandioca e o milho, e coletam frutos, insetos, fungos e mel. Também são exímios pescadores e dominam as técnicas de pesca com anzóis, arco e flecha, venenos vegetais, pequenas e grandes armadilhas e construções de barragens. Ao contrário da grande maioria dos povos do mundo, eles não consomem água in natura. Também não praticam a caça de mamíferos e de aves de médio e grande porte.


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