Processo de vacância presidencial contra Alberto Fujimori
Processo de vacância presidencial contra Alberto Fujimori | |
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Acusado | Alberto Fujimori |
Período | 21 de novembro de 2000 a 22 de novembro de 2000 |
Acusações | Incapacidade moral permanente: Os partidos de oposição iniciam um julgamento político para destituir Alberto Fujimori do cargo de presidente após a revelação de subornos praticados por seu assessor Vladimiro Montesinos, bem como sua pretensa renúncia do cargo de Japão. |
Votações | |
Votação no Congresso da República | |
Placar | 62 votos favoráveis, 9 contrários e 9 abstenções |
Resultado | Aprovado |
O processo de vacância presidencial contra Alberto Fujimori foi uma ação do Congresso da República do Peru com o objetivo de declarar a "incapacidade moral permanente" do presidente do Peru Alberto Fujimori, que provocou uma vacância da Presidência da República. Este evento fez parte da crise política no Peru em 2000, que atingiu seu auge com o escândalo dos vladivídeos, que revelou um caso de corrupção generalizada no governo. Em meio ao caos político e à instabilidade gerados por esses eventos, Fujimori viajou em 13 de novembro para a Cúpula da APEC em Brunei. No final desta conferência, estava previsto a passagem do presidente por Kuala Lumpur para depois chegar a Tóquio e de lá realizar uma viagem ao Panamá para a X Cúpula Ibero-Americana; no entanto Fujimori permaneceu na capital do Japão, de onde renunciou à presidência do Peru. A ação não foi acatada pelo Congresso da República, que iniciou um processo para declarar a “incapacidade moral permanente” e a vacância da Presidência.[1][2]
Referências
- ↑ «Un misterioso viaje a Asia sin fecha de retorno». El País. 20 de novembro de 2000
- ↑ «Em 2000, Alberto Fujimori renunciou e Congresso em seguida o destituiu». Estado de Minas. 22 de março de 2018