Psophia napensis

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Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Subclasse: Neornithes
Superordem: Neognathae
Ordem: Gruiformes
Família: Psophiidae
Género: Psophia
Espécie: P. napensis
Nome binomial
Psophia napensis
Sclater & Salvin, 1873

O jacamim-do-napo (Psophia napensis) é uma ave gruiforme da família Psophiidae. É considerado por alguns autores uma subespécie de Psophia crepitans (Psophia crepitans napensis), sendo separado da subespécie nominal pelo rio Negro.

Seu nome provém do grego psophos, que significa ruído, qualquer som inarticulado, aquele que faz barulho forte; e de napensis, referente à região da província de Napo no Equador.

Características[editar | editar código-fonte]

É semelhante ao jacamim-de-costas-cinzentas (Psophia crepitans), mas com a parte frontal do pescoço mais baixa e o peito bronze arroxeado. Mede entre 45 e 52 cm de comprimento e pesa cerca de 1,5 kg. A sua cabeça pequena exibe um forte e aguçado bico.[1]

Alimentação[editar | editar código-fonte]

A base de sua dieta é formada por todo tipo de frutos da floresta, bem como insetos, centopeias e sementes.[2]

Reprodução[editar | editar código-fonte]

A fêmea dominante, e somente essa, acasala com três machos diferentes, pondo depois três ovos em cavidades de árvores bastante altas. Pouco depois de eclodirem, as crias, respondendo ao chamado encorajador de todo o grupo social, saltam do ninho para se juntar aos adultos no solo.

Hábitos[editar | editar código-fonte]

O habitat dessa ave é a floresta tropical amazônica. Caminha em bandos pelas matas sombrias, de preferência em terra firma, mexendo ritmicamente as asas e ziguezagueando pelas trilhas. Se assustado, o bando voa para árvores próximas e depois sobe para alturas consideráveis, pulando, voando e gritando.

Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

Extremo noroeste do Brasil, entre os rios Solimões e Negro, bem como o sul da Colômbia, o norte do Peru e o leste do Equador.[3]

Referências

  1. «Wikiaves, a Enciclopédia das Aves do Brasil». Consultado em 4 de abril de 2022 
  2. Sick, Helmut (1997). Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. p. 292. ISBN 85-209-0816-0 
  3. Ribas, Camila C.; Aleixo, Alexandre; Nogueira, Afonso C. R.; Myiaki, Cristina Y.; Cracraft, Joel (2011). «A palaeobiogeographic model for biotic diversification within Amazonia over the past three million years». Proceedings of the Royal Society B. doi:10.1098/rspb.2011.1120 
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