Quod natura non dat, Salmantica non præstat

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Fachada da Universidade de Salamanca.

«Quod natura non dat, Salmantica non præstat» (em português: O que a natureza não dá, Salamanca não pode fornecer, às vezes escrito Quod natura non dat, Helmantica non praestat), é um provérbio latino que significa que mesmo uma universidade não pode dar a um sujeito nada que a natureza não lhe tenha fornecido antes como características, a exemplo de talentos.

Contexto[editar | editar código-fonte]

Nem a inteligência, nem a memória nem a capacidade de aprendizagem são coisas que uma universidade pode oferecer a seus alunos.[1]

Um emblema com tal citação aparece esculpido no pórtico que recebe ao visitante no edifício das escolas menores da Universidade de Salamanca, local que, por tradição, albergava, desde o século XV, a Faculdade de Artes daquela universidade, cujos cursos eram de introdução obrigatória para quem pretendesse seguir as faculdades de direito civil ou de direito canônico, teologia ou medicina, doutorando-se depois, como advertência bem apropriada.[2]

O lema de Salamanca é «Omnium scientiarum princeps Salmantica docet», ou seja: «Os princípios de todas as ciências são ensinados na Universidad de Salamanca».[3]

Referências

  1. Jesús Cantera Ortiz de Urbina (16 de novembro de 2005). Refranero Latino. [S.l.]: Ediciones AKAL. pp. 200–. ISBN 978-84-460-1296-2 
  2. Francisco José Arana Pérez (2005). Letrados, juristas y burócratas en la España moderna. [S.l.]: Univ de Castilla La Mancha. pp. 25–. ISBN 978-84-8427-381-3 
  3. Página da Universidade de Salamanca na Wikipedia