Rade Draínas

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Rade Draínas
Rade Draínas
Nascimento 26 de agosto de 1899
Trbunje
Morte 1 de maio de 1943 (43 anos)
Belgrado
Sepultamento Novo Cemitério de Belgrado
Cidadania Sérvia
Ocupação poeta, escritor, jornalista, jornalista de opinião

Rade Draínas, Rade Drainac em servo-croata, ou Раде Драинац, em alfabeto cirílico, é o nome pelo qual ficou conhecido o poeta, jornalista e escritor sérvio Radojko Jovanovic (Trbunje, assentamento nas proximidades do atual município de Blace, Distrito de Toplica, 1899 - Belgrado, 1943)[1].

Autor e editor de um jornal em Belgrado, ali atuou também como crítico literário e teatral, cronista e escritor de relatos de viagem, a partir de 1923.

Foi, antes disto, um refugiado da Primeira Guerra Mundial, tendo se exilado na França, tendo escrito seu primeiro poema em 1916 em Lyon e tendo retornado a Belgrado no outono de 1919, após uma curta estadia no coração de Paris boêmia.

Em 1922 e 1923, editou e publicou dois números da revista "Hypnos", na qual seus princípios e criatividade poética se mostraram marcados por uma desconcentração motivada pela intuição, próxima do sonho e do êxtase.

Apesar do onirismo estar presente em sua obra, durante os anos trinta seu trabalho foi marcado por publicações em jornais e revistas, quando armou-se um conflito público e uma controvérsia entre ele e os surrealistas e os representantes da literatura social.

Apesar de não ser colaborador da revista Zenit nem um participante do Zenitismo, manteve certa proximidade com este, destacando o tema da crença "Gênio Bárbaro ", defendida por Líubomir Mitsich, editor da revista e líder do movimento de vanguarda sérvio.

Segundo Aleksandar Javanovic, seu trabalho teria dado origem a um movimento chamado Hipnismo [2].

Referências

  1. Golubović, Vidosava. RADE DRAINAC. Avantgarde Museum. Virtual Museum of the Avant-garde Art and the Networking Museology. Página visualizada em 25 de março de 2012. (em inglês)
  2. JAVANOVIC, Aleksandar. Caracol estrelado: poesia sérvia contemporânea da segunda metade do século XX. Poesia sempre – Sérvia. Fundação Biblioteca Nacional. Ministério da Educação. Brasil. Rio de Janeiro. N 29. Ano 15. 2008.