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Randas Vilela Batista

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Randas José Vilela Batista nasceu na cidade de Passos, Minas Gerais, em 1947. Se formou em medicina na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 1972. Depois disso, se mudou para os Estados Unidos para fazer residência. Doze anos depois, e passagens pelo Canadá, Inglaterra e França, sairia pós-graduado em cirurgia cardíaca. Em seguida, voltou para ministrar a medicina no Brasil.

Cardiologia

O médico Randas desenvolveu oito técnicas para tratamentos cardíacos, consideradas revolucionárias. A mais conhecida delas é a "Operação Batista", que tira um pedaço do órgão para curar o coração hipertrofiado. O método excluiria, assim, a necessidade de um transplante.[1] O procedimento o tornou famoso em todo mundo, mas existem alguns questionamentos sobre sua eficiência. Segundo informações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, a técnica teria se tornado obsoleta. Isso porque, transcorridos quatro anos da operação, somente 25% dos pacientes sobreviveriam.[2]

Randas não considera verdadeiras essas informações. Segundo o médico, dados do Instituto do Coração (InCor), que realiza a cirurgia, apontam que a sobrevida 5 anos após a cirurgia é de 60%. Ele pontua ainda que a razão pela qual, nos Estados Unidos, não se realizar procedimentos com o nome de "Cirurgia de Batista" é que a técnica é considera experimental por lá. Desta forma, o Poder Público não pagaria a cirurgia, sendo ao paciente interessado mudar a terminologia para "ressecção de aneurisma ventricular", que na prática é o mesmo procedimento, para ter o tratamento pago pelo Estado norteamericano.

As técnicas inventadas por ele lhe rendem até hoje homenagens em países da Europa e Estados Unidos. Nos EUA, ele foi considerado um dos quinze heróis mundiais da medicina, em uma listagem da revista Time e da rede de televisão CNN. Também teve seu nome gravado num memorial na Ilha de Kos (que homenageia o pai da medicina, Hipócrates), na Grécia.[3] Ele também é presidente da Fundação Vilela Batista que, em parceria com a holding japonesa Tokushukai, constroí no município de Apucarana, Paraná, aquele que deve ser um dos maiores hospitais cardíacos da América Latina.

Notas e referências

  1. Predeitura de Apucarana. «"Hospital do Coração" aguarda equipamentos para ativar ambulatório». Consultado em 9 de julho de 2010 
  2. Veja. «Método não recomendado». Consultado em 9 de julho de 2010 
  3. Gazeta do Povo. «O que se passa na sociedade». Consultado em 9 de julho de 2010 

Ligações externas