Recreio da Saúde

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O Recreio da Saúde, anteriormente conhecido por Recreio das Flores foi um famoso rancho carnavalesco da cidade do Rio de Janeiro, localizado no bairro da Saúde, em 1900[1]. Ligado ao pessoal da Resistência, o Sindicato dos Estivadores do Porto do Rio, o rancho era liderado pelo espanhol Antonio Infante Zayas, Antoniquinho.[2]

História[editar | editar código-fonte]

O rancho foi fundado com o nome de Braço é Braço, mudando sua denominação posteriormente para Reinaldo e Silva, e Recreio das Flores[1], nome com o qual foi mais conhecido ao longo da história.

Em 1920, apresentou um espetáculo chamado "Ópera ambulante", baseado na obra Aída. Após a extinção da Deixa Falar, Osvaldo da Papoula, seu presidente, foi para o Recreio das Flores.

Entre seus integrantes esteve o cantor e compositor Oscar José de Almeida.[3]

Em 1968, foi um dos oito ranchos a desfilar na Avenida Presidente Vargas, com o enredo "Exaltação ao Teatro do Brasil".[4]

O rancho mudou de nome ainda uma última vez, tornando-se Recreio da Saúde. Já com essa denominação, foi campeão dos ranchos em 1980, quando foi uma das 11 agremiações da categoria a desfilar na Avenida Rio Branco, apresentando-se com o enredo "Volta ao Éden".[1]

Carnavais[editar | editar código-fonte]

Recreio da Saúde
Ano Colocação Divisão Enredo Carnavalesco Ref.
1920 Campeão ÚNICA Aída [5][6]
1921 Campeão ÚNICA Inferno de Dante [6]
1922 Campeão ÚNICA Paraíso de Dante [6][7]

Referências

  1. a b c O Globo, 22 de Fevereiro de 1980, Matutina, Rio, página 11
  2. Nelson da Nóbrega Fernandes (2003). «Escolas de Samba: Sujeitos Celebrantes e Objetos Celebrados». pp. 32 e 33. Consultado em 22 de março de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 8 de outubro de 2006 
  3. Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. «Oscar José de Almeida - dados artísticos». Consultado em 17 de agosto de 2013 
  4. Revista Quatro Rodas, ano VIII, nº91, março de 1961, página 61
  5. Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. «Dados artísticos». Consultado em 10 de janeiro de 2021 
  6. a b c Evaldo Piccino (2017). «Do Pé de Anjo à voz dos violões: disco e teatro de revista na consagração de Francisco Alves (1920 - 1932)» (PDF). p. 111. Consultado em 18 de dezembro de 2020 
  7. A Noite, quinta, 22 de fevereiro de 1923, página 2
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