Reestruturação cognitiva

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Reestruturação cognitiva é um processo psicoterapêutico de aprender a identificar e contestar pensamentos irracionais ou não-adaptativos conhecidos como distorções cognitivas,[1] tais como clivagem, pensamento mágico, filtragem, excesso de generalização, magnificação,[1] e raciocínio emocional, que são comumente associados com muitos distúrbios de saúde mental.[2] Reestruturação cognitiva (RC) aplica muitas estratégias, tais como Questionamento Socrático, gravação pensamento e imaginação guiada, e é usado em muitos tipos de terapias, incluindo a terapia cognitivo-comportamental e terapia racional emotiva (TRE). Vários estudos demonstraram a eficácia considerável na utilização de terapias baseadas em RC.[3][4][5]

Visão geral[editar | editar código-fonte]

A reestruturação cognitiva envolve quatro etapas:[6]

  1. Identificação das cognições problemáticos conhecidos como "pensamentos automáticos" (PA) que são vistas disfuncionais ou negativos do próprio, do mundo, ou do futuro com base em crenças já existentes sobre si mesmo, do mundo, ou o futuro[1]
  2. Identificação das distorções cognitivas nos PAs
  3. Disputa racional dos PAs com o método socrático
  4. Desenvolvimento de uma refutação racional para o PAs

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c Gladding,Samuel.Counseling:A Comprehensive Review.6th.Columbus:Pearson Education Inc, 2009.
  2. Ryan C. Martin, Eric R. Dahlen. «Cognitive emotion regulation in the prediction of depression, anxiety, stress, and anger». Science Direct (November 2005): 1249–1260. doi:10.1016/j.paid.2005.06.004 
  3. Cooper, P.J., & Steere, J. (1995). A comparison of two psychological treatments for bulimia nervosa: Implications for models of maintenance. Behaviour Research and Therapy, 33, 875–885.
  4. Harvey, L., Inglis, S.J., & Espie, C.A. (2002). Insomniacs' reported use of CBT components and relationship to long-term clinical outcome. Behaviour Research and Therapy, 40, 75–83.
  5. Taylor, S., Woody, S., Koch, W.J., McLean, P., Paterson, R.J., & Anderson, K.W. (1997). Cognitive restructuring in the treatment of social phobia. Behavior Modification, 21, 487–511.
  6. Hope, D.A., Burns, J.A., Hyes, S.A., Herbert, J.D. & Warner, M.D. (2010). Automatic thoughts and cognitive restructuring in cognitive behavioral group therapy for social anxiety disorder. Cognitive Therapy Research, 34: 1-12.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]