Rui Araújo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para o político timorense, veja Rui Maria de Araújo. Para o político brasileiro, veja Rui Araújo (político brasileiro). Para o escritor português, veja Rui Ângelo Araújo.

Rui Araújo (Lisboa, 1954) é um jornalista português. Recebeu 11 prémios de jornalismo (Press Club, Clube Português de Imprensa, Gazeta, etc.)[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Foi correspondente da RTP e da ANOP em Paris. Depois integrou a equipa do programa Grande Reportagem tendo sido o primeiro jornalista português a entrar em Timor depois da invasão. Em 1987, participou na investigação sobre o caso Irangate para a CBS News. Em 2016 e 2017 chefiou na TVI a investigação dos casos Swissleaks e Panama Papers. Colaborou também com a United Press International (UPI), Radio France Internationale (RFI), TSF, Expresso, O Jornal, TVI, CNN Portugal, Libération, CBS News e as revistas Grande Reportagem, Visão, Nieman Reports, Marine's Mirror e Le Point. É co-fundador da revista Grande Reportagem.

De 1 de Janeiro de 2006 a 25 de Novembro de 2007 foi Provedor do Leitor do jornal Público.

É o primeiro jornalista português admitido na Nieman Foundation For Journalists (Harvard University) desde a sua criação, em 1938, e é ainda o primeiro português (1997) a imtegrar o grupo inicial do International Consortium of Investigative Journalists (ICIJ), EUA.

Estudou nas universidades de Paris X (Nanterre), Paris IV (Sorbonne) e Harvard University (Estudos Africanos e Informações).

Efectuou estágios de jornalismo no Desk Diplomático da Agence France Presse (AFP, em Paris), e na redacção da CBS News (Evening News, em Nova Iorque).

Deu aulas de jornalismo, designadamente, no CENJOR, UAL, ISCTE (Lisboa), Universidad Rey Juan Carlos - Master de Periodismo EL MUNDO (Madrid), e foi júri final do Premio Gabriel García Márquez de Periodismo (Cartagena, Colômbia).

Recebeu 11 prémios de jornalismo (TV e imprensa escrita).

Tem 10 livros publicados. Exemplos:"O diário secreto que Salazar não leu" (non-fiction, espionagem), "O império dos espiões" (non-fiction, espionagem), "The Corruption Notebooks: 25 Investigative Journalists Report on Abuses of Power in Their Home Country" (non-fiction),etc.

É, hoje, membro do ICIJ e colaborador das revistas LUZES (A Coruña) e FRONTERAD (Madrid).

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • “Regresso a Timor” - Edições Amigos do Livro - Lisboa 1985
  • “À Queima-Roupa” - Edições Terramar - Lisboa 2000
  • “Lisbon Killer – Uma de Cada vez” - Oficina do Livro – Lisboa – 2004
  • “Corruption Notebooks” – (co-autor) Center For Public Integrity – EUA - 2005
  • “A Amante Fatal” – Oficina do Livro – Lisboa - 2005
  • “Grande Reportagem” – (co-autor) Oficina do Livro – Lisboa - 2006
  • “O Diário Secreto que Salazar Não Leu” – Oficina do Livro – Lisboa - 2008 [1]
  • “Os Náufragos do Amor” – Oficina do Livro – Lisboa - 2009
  • “O Império dos Espiões” – Oficina do Livro – Lisboa - 2010 [2]
  • “A Tentação do Abismo - Sanz Blues” – Gradiva – Lisboa - 2015

Referências

Ícone de esboço Este artigo sobre um(a) jornalista é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.


Ligações externas[editar | editar código-fonte]

https://www.fronterad.com/autor/rui-araujo/

https://cnnportugal.iol.pt/perfil/rui-araujo/53f6141c3004bbf68d25aacd