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Rui Horta: diferenças entre revisões

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Em [[2008]] volta com a [[Companhia Instável]] a apresentar-se em [[Sintra]] com o espetáculo ''Pure'', mas antes (em [[Março]]) aceita o desafio de criar uma peça para um grupo de bailarinos com necessidades especiais, a proposta saiu da [[Madeira]] por parte do ''Grupo Dançando com a Diferença''.

Actualmente é separado e pai de três filhos


==Coreografias==
==Coreografias==

Revisão das 22h00min de 22 de fevereiro de 2011

Rui Horta (n. em 1957 em Lisboa), é um coreógrafo e bailarino português.

Carreira

Começou a dançar aos dezasete anos nos Cursos de Bailado do Ballet Gulbenkian, com Jorge Salavisa e Wanda Ribeiro da Silva.

Despois mudou-se para Nova Iorque onde terminou a sua formação em Dança, ensinou e foi intérprete durante vários anos.

Em 1984 regressa a Portugal e entre esse ano e 1987 fundou e dirigiu a Companhia de Dança de Lisboa, sendo um dos principais agentes no desenvolvimento de uma nova geração de bailarinos e coreógrafos portugueses.

Mais tarde, com o apoio do Serviço ACARTE da Fundação Calouste Gulbenkian, criou o seu próprio grupo e criou os espetaculos Line e Interiors, e com estas duas obras, efectuou as suas primeiras digressões pela Europa.

Foi então convidado a fundar a S.O.A.P. em 1991 (que dirigiu artisticamente desde essa data até 1998), que se tornou a companhia residente no Künstlerhaus Mousonturm, em Frankfurt, com esta companhia criou seis programas, que estiveram em digressãoem alguns dos mais importantes festivais e teatros, tais como: Steps 92, em Zurique; The Turning World 92 (e nas edições de 93, 95, 97 e 99), no Place Theater em Londres no Reino Unido; Festival International de Nouvelle Danse 92 em Montréal, no Harbourfront Centre em Toronto e no National Arts Center em Otava no Canadá; Oriente Occidente 93, em Rovereto na Itália; Encontros ACARTE 93 na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, Portugal; Dancin City 94 (e na edição de 96), em Copenhaga na Dinamarca; International Theater Festival 95, em Tóquio no Japão; Tanz im August 96 no Hebbel-Theater em Berlim na Alemanha; Vooruit em Gent na Bélgica; The Joyce Theater em Nova Iorque nos E.U.A.; Moskojew Theater em Moscovo na Rússia; Maison de la Danse em Lyon e no Théâtre de la Ville em Paris, França.

Em 1992 ganhou o primeiro prémio nos Rencontres Chorégraphiques Internationales de Bagnolet e o Bonnie Bird Award para além do segundo prémio do público no Festival International de Nouvelle Danse 92 realizado em Montreál no Canadá, tendo ainda recebido inúmeros prémios atribuídos pela imprensa.

Enquanto dirigia artisticamente a S.O.A.P., colaborava regularmente com o Goethe-Institut em váriados projectos internacionais de entre estes workshops em desenho de luz em Budapeste e cursos de coreografia em várias cidades, de entre estas: Moscovo, Madrid, Gent e Salvador da Bahia. Também dirigiu vários projectos de formação avançada, tais como o SiWiC (ou Schweizerischer Internationaler Weiterbildungskurs in Choreographie), em Zurique o The Coaching Project 2000 em Dusseldorf e o COLINA (ou Collaboration in Arts) Project.

Foi professor convidado em algumas das mais importantes escolas de dança, tais como: Laban Dance Centre e o London School of Contemporary Dance em Londres no Reino Unido; o Conservatoire National Supérieur de Musique et de Danse de Paris o Conservatoire National de Lyon em França; Steps e a Perridance em Nova Iorque nos E.U.A..

Em 1996, encenou The Rakes Progress uma Ópera de Stravinski, no Theater Basel (a Ópera de Basileia), tendo ainda sido responsável pelo seu desenho de luz e cenografia, no ano seguinte foi distinguido com o Deutscher Produzentenpreis fur Choreographie, um dos mais importantes prémios de criação atribuídos na Alemanha.

A partir de 1998 e até 2000 trabalhou em Munique, como coreógrafo residente, no Muffathalle, com o apoio do Conselho Cultural da cidade, para esta nova companhia a Rui Horta.stage works, criou uma peça a solo com o actor e bailarino Anton Skrzypiciel intitulada de Bones & Oceans e duas novas produções colectivas a Zeitraum e Blindspot, que tiveram intensas digressões internacionais nos dois anos em que dirigiu a companhia, devido a esses trabalhos recebeu em 1999 o Prémio Alemão de Coreografia, atribuído de dois em dois anos por um júri de quatorze directores de teatro para premiar trabalhos notáveis de cena e independentes de dança alemã, a par disso ralizou outra coreografia para o Nederlands Dans Theater II.

Nestes anos que esteve na Alemanha, não deixou de colaborar com o Ballet Gulbenkian e coreografou para este os bailados Lunar, o dia fragmentado (em 1997), Cartografia dos lugares comuns (em 1999), À mesa em 15 minutos (em 2000 e remontou os espetáculos Wolfgang, bitte... e Flat Space Moving.

Em Agosto de 2000, no inicio da temporada, estabeleceu-se em Montemor-o-Novo (Portugal) onde fundou, criou e dinamizou um centro multidisciplinar de pesquisa e criação, O Espaço do Tempo, num antigo Convento (Convento da Saudação) do Século XVI, sendo igualmente artista associado á Maison de la Culture de Bourges.

Em 2001 com o apoio do ICAM e do Canal ARTE/ZDF, realizou o seu primeiro filme intitulado Rugas e no mesmo ano criou PIXEL no âmbito dos Encontros Acarte 2001 e recebeu o prémio ACARTE para a melhor produção desse ano.

No ano seguinte criou LP para a sua própria companhia, e no ano seguinte encenou uma nova produção para a Companhia de Novo Circo Francesa Les Arts Sauts.

Em 2006 com a sua criação SETUP entrou num intensa digressão internacional e em conjunto com João Paulo Santos, criou uma obra de Novo Circo na disciplina de Mastro Chinês e que estreou no Festival de Avignon, trabalho também com a Companhia Instável do Porto, apresentando no Teatro Rivoli intitulado de Pure e que se integrava num ciclo de dança moderna organizado pelos Teatros Carlos Alberto e Rivoli, apelidado de RH x 4 – Rui Horta no Porto e que foi uma mostra de quatro trabalhos deste coreógrafo, e que pretendeu ilustrar as principais facetas do coréografo que comemorava trinta anos de carreira, tendo começado em 1976 a sua carreira.

No ano seguinte apresentou uma nova criação no Staatstheater Nürnberg, trabalhou com a Malmö Opera e estreou uma nova produção independente no festival Outono no CCB – Centro Cultural de Belém em Lisboa.

Em 2008 volta com a Companhia Instável a apresentar-se em Sintra com o espetáculo Pure, mas antes (em Março) aceita o desafio de criar uma peça para um grupo de bailarinos com necessidades especiais, a proposta saiu da Madeira por parte do Grupo Dançando com a Diferença.

Actualmente é separado e pai de três filhos

Coreografias

Como coreógrafo independente, criou obras para várias companhias de renome tais como:

  • Cullberg Ballet;
  • Ballet Gulbenkian;
  • Nederlands Danstheater II;
  • Opéra de Marseille;
  • Ballet du Grand Théâtre de Genève;
  • Icelandic Ballet;
  • Noordans;
  • Scottish Dance Theatre.

Ligações externas