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Ser: diferenças entre revisões

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Ser refere-se ao vivente simples ou multiplo. Pode pertencer ao dominio fisico ou do espírito. Diz dos seres animados e inanimados e de suas relações.{{carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}
Ser refere-se ao vivente simples ou multiplo. Pode pertencer ao dominio fisico ou do espírito. Diz dos seres animados e inanimados e de suas relações.{{carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}


== Filosofia ==
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Segundo a ''[[gnosis]]'', o ''Ser'', como substantivo, é aquela [[chispa]] divina, a [[mônada]] imortal que se desmembrou de uma [[chama]] maior. Esta chama maior, alguns nominam de ''[[Deus]]'', entendendo-se como Deus algo muito além de qualquer [[compreensão]], algo que podemos chamar de ''[[Sagrado Espaço Abstrato Absoluto]]''. A eterna e ilimitada origem de tudo o que existe.
Segundo 3123123a ''[[gnosis]]'', o ''Ser'', como substantivo, é aquela [[chispa]] divina, a [[mônada]] imortal que se desmembrou de uma [[chama]] maior. Esta chama maior, al3123guns nominam de ''[[Deus]]'', entendendo-se como Deus algo muito além de qualquer [[compreensão]], algo que podemos chamar de ''[[Sagrado Espaço Abstrato Absoluto]]''. A eterna e ilimitada origem de tudo o que existe.


Esta idéia vem de vários livros antigos, como a Biblia, em que Jesus de Nazaré afirma "Sede perfeitos como Vosso Pai que está nos Céus é Perfeito" e também "... Meu Pai que está nos Céus...". Em várias passagens Jesus diferencia seu Ser do Ser das demais pessoas que o escutavam. Outra referência a esta idéia é encontrada na Doutrina Secreta de Blavatsky, quando esta se refere ao Absoluto, como um grande oceano, do qual inúmeras gotas ou a idéia de uma [[mônada]] que sai para criar e auto-conhecer-se.
Esta idéia vem de vários livros antigos, como a Biblia, em que Jesus de Nazaré afirma "Sede perfeitos como Vosso Pai que está nos Céus é Perfeito" e também "... Meu Pai que está nos Céus...". Em várias passagens Jesus diferencia seu Ser do Ser das demais pessoas que o escutavam. Outra referência a esta idéia é encontrada na Doutrina Secreta de Blavatsky, quando esta se refere ao Absoluto, como um grande oceano, do qual inúmeras gotas ou a idéia de uma [[mônada]] que sai para criar e auto-conhecer-se.

Revisão das 14h22min de 26 de agosto de 2010

Ser, como verbo e nome, corresponde ao einai (grego), esse (latim), essere (italiano), être (francês), to be e being (inglês), e sein (alemão). Em todas essas línguas, o termo ser exerce a dupla função de verbo absoluto e de verbo cópula. É ao mesmo tempo estado e conteúdo de sua função lexical. Nesta acepção, diz-se que Ser é um verbo de existência. Ser tem sido um tema dominante da filosofia contemporânea devido, respectivamente à denúncia heideggeriana do esquecimento do Ser.[carece de fontes?]

Ser é o estado do que é. O que é o ser senão o regente do verbo ser, e que recebe tudo que é por ele predicado.[carece de fontes?]

Ser refere-se ao vivente simples ou multiplo. Pode pertencer ao dominio fisico ou do espírito. Diz dos seres animados e inanimados e de suas relações.[carece de fontes?]

== Filosofia == 123131221

Segundo 3123123a gnosis, o Ser, como substantivo, é aquela chispa divina, a mônada imortal que se desmembrou de uma chama maior. Esta chama maior, al3123guns nominam de Deus, entendendo-se como Deus algo muito além de qualquer compreensão, algo que podemos chamar de Sagrado Espaço Abstrato Absoluto. A eterna e ilimitada origem de tudo o que existe.

Esta idéia vem de vários livros antigos, como a Biblia, em que Jesus de Nazaré afirma "Sede perfeitos como Vosso Pai que está nos Céus é Perfeito" e também "... Meu Pai que está nos Céus...". Em várias passagens Jesus diferencia seu Ser do Ser das demais pessoas que o escutavam. Outra referência a esta idéia é encontrada na Doutrina Secreta de Blavatsky, quando esta se refere ao Absoluto, como um grande oceano, do qual inúmeras gotas ou a idéia de uma mônada que sai para criar e auto-conhecer-se.

Uma idéia também encontrada em Leibniz, Gurdjeff, Ouspensky, Aristóteles, Platão, Tales de Mileto, no Bhagavad-Gita, no Budismo, Teosofismo, Islamismo, Egípcios, Rosa-Cruzes, Maçonaria, Cristianismo, Hinduísmo, Judaismo, entre os Maias, etc. Só para citar, encontramos na Kaballah Hebraica a Chesed, que é o mesmo Íntimo dos Gnósticos, ou Horus dos Egípcios, ou Atman da Teosofia, do Budismo, ou Brahman do Hinduísmo, ou Cristo no Cristianismo, etc... Portanto, esta não é uma idéia tão nova assim, de fato, este conceito já acompanha a Humanidade há tempos, porém, com a incessante preocupação pelo sustento, conforto, segurança e bem estar na vida prática, convertida num materialismo exagerado, o homem praticamente se esqueceu de olhar para dentro de si. Muda de nome, de conceito, mas o Princípio é único. E só muda porque deve mudar, já que a Época, Cultura, Tempo, Meio, Local, etc, mudou com o passar do tempo.

Este Deus ou Ser não pode ser personificado ou antropomorfizado como já o fizeram vários estudiosos e religiosos no passado e no presente. A tendência dos seres humanos é criar um conceito de um Deus ou simplesmente negar a sua existência. O que é um erro nos dois casos. Este Deus é Absoluto porque se basta a si mesmo. Porque não tem as limitações, a relatividade dos seres ainda incompletos. O ser ou mônada é, por ser um desdobramento do Absoluto, um Deus em escala menor, mas com os poderes de um Deus, como uma gota derivada de um Oceano, embora uma simples gota, também é salgada, ou seja, herdou no seu nível e escala, idênticas características que o Grande Oceano possui. Uma prova disso é a afirmação do Gênesis "à sua imagem e semelhança".

A saudação, namaste, muito conhecida pelos hindus, significa "Meu Deus interno saúda teu deus interno". Esta saudação, segundo a gnosis, deve ser interpretada literalmente, pois cada indivíduo possui o seu Deus interior e é semelhante ou tem o mesmo significado de "Paz Inverencial" dos Gnósticos, "Paz de Cristo" dos Católicos, "Paz do Senhor" dos Evangélicos, "Alahu Ahkbar" do Islamismo, entre outras saudações. Isto significa um princípio cósmico, universal, independente de Religião ou Forma Religiosa, Cultura, Raça, Tempo ou Conceitos. Uma prova incontestável de que Deus existe dentro de cada pessoa, embora não guie o nosso comportamento por causa do Livre Arbítrio.

Nem todos os indivíduos estão integrados com seu Ser Interno. Esta façanha, alguns indivíduos já conseguiram realizar. Tais indivíduos como Jesus Cristo, Buda, Mohamed, Saint German, e muitos outros personagens conhecidos da história, se integraram com o Deus interior, e, por isto, se tornaram pessoas muito especiais, incompreendidas e combatidas pela humanidade.[carece de fontes?]

Estes indivíduos alcançaram o estado de super homem. O super homem é o ser auto-realizado. O ser completo na posse de todos os poderes divinos.

As pessoas comuns são, ainda segundo a gnosis, consciências que habitam um corpo físico. Somos, como consciência, o último desdobramento do ser, da mônada ainda não auto realizada.

A consciência, sendo partícula da mônada imortal, também é um material psíquico imortal, mas que pode ser corrompido. O estado involutivo atual da humanidade é uma prova desta última afirmação.

Podemos, sintéticamente nos posicionar com relação ao Ser de acordo com o esquema abaixo:

      ABSOLUTO -> SER -> CONSCIÊNCIA

Todos os indivíduos, como consciências, emanaram de um Ser particular, a "Alma Raiz" como é dito na Kaballah Hebraica, que por sua vez, emanou do Absoluto. O destino da consciência é retornar ao Absoluto integrada com o Ser após uma longa jornada nos mundos inferiores da matéria bruta. Algumas consciências retornam ao Absoluto totalmente auto realizadas, como super homens. Outras retornam sem o grau de super homens, mas descansam felizes no seio do Eterno Pai Cósmico Comum. Para confirmar essa idéia, ver A Doutrina Secreta de Blavatsky ou então o Bhagavad Gita.

Segundo Aristóteles ser é uno e uno é ente. O ser em si é composto de ente. O ente está no ser. O ser é. Ele é o que existe enquanto essência de algo. Ou é possível expor que o ser está presente nas coisas: até no pêlo de um gato, nos cílios dos olhos, na gestação de uma criança "que vem a ser", por exemplo. Para um pensador pré-socrático, Anaximandro de Mileto, o vir-a-ser, era uma coisa amaldiçoada, pois pensava assim (e com suas palavras dizia): "Como pode algo vir-a-ser e deixar de ser?" ou como algo pode vir ser algo e deixar de ser o que é? Nascer ao mundo e perecer no mundo. Mas outro pensador, díscipulo seu, Heráclito de Éfeso, pensava que este vir-a-ser era um sentido positivo, pois estava ligado a origem do mundo. Para ele, em sua filosofia, cria que os elementos (fogo, ar, água, terra) estavam gerando o equilíbrio ao redor do mundo e no cosmo e o vir-a-ser, estava contido nestes elementos originários.(Os pensadores, os pré-socráticos)

Psicologia

O ser é tido na psicologia como consciente, mas também como ser animico ou instintivo.[carece de fontes?]

Sistema de escrita do português

Na língua portuguesa o verbo "ser" tem sentido próprio, diferente de "estar".

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