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Sobre-exploração

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 Nota: Para a sobrepesca, veja Pesca predatória.
O bacalhau foi severamente sobre-explorado nas décadas de 1970 e 1980, o que levou ao colapso das suas populações em 1992.[1]

Sobre-exploração (também grafado sobrexploração)[2] é um conceito utilizado em ecologia e economia para designar a utilização de um recurso renovável para além do seu limiar de sustentabilidade, ou seja com uma intensidade tal que não é possível a sua recuperação natural. A sobre-exploração persistente pode levar à destruição do recurso. O termo é indistintamente aplicado a qualquer recurso natural, incluindo aquíferos, florestas, pastagens ou quaisquer populações vegetais ou animais objecto de exploração por humanos ou outra espécie animal.[3] Nos casos específicos da caça e da pesca é frequente utilizarem-se, na mesma acepção, os termos «sobrecaça» e «sobrepesca» (ou «pesca predatória»). No caso das pastagens, ou qualquer outra formação vegetal sujeita a herbivoria, é comum usar-se o termo sobrepastoreio.

Referências

  1. Kenneth T. Frank; Brian Petrie; Jae S. Choi; William C. Leggett (2005). «Trophic Cascades in a Formerly Cod-Dominated Ecosystem». Science. 308 (5728): 1621–1623. Bibcode:2005Sci...308.1621F. PMID 15947186. doi:10.1126/science.1113075 
  2. Ferreira, Maria. «Sobreexploração, sobrexploração e sobre-exploração». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. ciberduvidas.iscte-iul.pt. Consultado em 16 de dezembro de 2020 
  3. Wilcove, D. S.; Rothstein, D.; Dubow, J.; Phillips, A.; Losos, E. (1998). «Quantifying threats to imperiled species in the United States» (PDF). BioScience. 48 (8): 607–615. JSTOR 1313420. doi:10.2307/1313420 
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