Sociedade Filatélica Brasileira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sociedade Filatélica Brasileira - SOFIBRA foi fundada em 18 de novembro de 1911. É considerada a primeira entidade filatélica fundada no Brasil e está em funcionamento ininterrupto no país desde sua fundação.

Histórico[editar | editar código-fonte]

A organização foi fundada em 1911, na cidade do Rio de Janeiro, por um grupo de dez filatelistas que anteviram a importância da associação dos adeptos de colecionar selos em agremiações especializadas. A criação dessa sociedade para o intercâmbio de conhecimentos no meio da Filatelia, em histórica reunião na casa de Manoel Pereira de Mesquita, que posteriormente viria a ser eleito seu primeiro presidente, revela, naquele início de século, o crescente interesse dos mais variados setores da sociedade brasileira em pesquisas relacionadas às emissões e ao tráfego postal[1]. Provavelmente a maioria absoluta dos colecionadores de selos mais destacados do Brasil estiveram no passado ou estão associada à SOFIBRA.

Desde a criação do selo postal na Inglaterra, em 1840, surgiram inúmeros interessados no colecionismo dessa peça. A criação de associações de filatelistas foi o próximo passo natural. As sociedades filatélicas eram os locais que possibilitavam a racionalização do intercâmbio desses produtos.[carece de fontes?]

O Brasil foi o segundo país a adotar o uso de selos postais para o franqueamento de cartas. A primeira emissão brasileira foi o Olho-de- Boi, lançado em 1º de agosto de 1843. Portanto, os interessados no colecionismo e a consequente criação da Sociedade Filatélica Brasileira, contribuíram para o desenvolvimento e crescimento da Filatelia não só no país, mas em todo o mundo. O conjunto de trabalhos, estudos e pesquisas efetuados por seus membros, tornaram a SOFIBRA uma verdadeira "Academia Brasileira de Filatelia".[carece de fontes?]

Após estar instalada em diversas sedes provisórias, a SOFIBRA partiu para a aquisição da sua sede própria, que localiza-se na Av. Av. Presidente Vargas, 590, Grupo 617, Rio de Janeiro, RJ - CEP 20071-000[2]

Fundação do Clube Filatélico do Brasil[editar | editar código-fonte]

Em 1931 a SOFIBRA sofreu uma divisão bastante séria, quando numerosos sócios, inclusive fundadores e ex-presidentes, retiraram-se do quadro social para fundar o Clube Filatélico do Brasil. O entusiasmo dos dissidentes foi grande. Em apenas dois meses, o Clube Filatélico do Brasil estava organizado e instalado. O Clube vem editando a Revista Brasil Filatélico, sem interrupção, de 1932 até aos dias de hoje, constitui um recorde em termos de publicação filatélica no Brasil.[3]

Carimbo comemorativo dos 100 anos da SOFIBRA

Desde a sua fundação, o Clube Filatélico do Brasil esteve sempre associado a grandes eventos da filatelia brasileira. Assim, há quase um Século, coexistem no Rio de Janeiro duas agremiações com programas idênticos, porém de manutenção onerosa, com provável desperdício de despesas e esforços.[carece de fontes?]

Quadro Social[editar | editar código-fonte]

O quadro social da SOFIBRA sempre refletiu o momento social brasileiro, diminuindo nas épocas de crises econômicas e crescendo rapidamente em períodos posteriores.[carece de fontes?]

Emissões Filatélicas Comemorativas[editar | editar código-fonte]

Desde sua fundação, a Sociedade Filatélica Brasileira trabalhou para o crescimento da Filatelia no Brasil. Em função disso, muitos carimboscomemorativos e folhinhas filatélicas foram lançados em homenagem a mesma pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Em função de sua relevância, a ECT homenageou a SOFIBRA por seu centenário, no dia 18 de novembro de 2011 com a emissão de um selo postal comemorativo ao Centenário da entidade[4].

Sobre o Selo[editar | editar código-fonte]

Criado pelo artista G. Tardin, o selo tem na parte superior o título da emissão: “Centenário da Sociedade Filatélica Brasileira”. A arte traz a representação do selo Olho-de-Boi em sua versão de 30 réis, onde foi aplicada uma imagem latente do numeral “100”, que pode ser vista ao se observar o selo inclinado, sob uma fonte de luz. Os valores de 60 e 90 réis serão destacados, respectivamente, em 2012 e 2013. Foram utilizadas as técnicas de calcografia e aplicação da cor bronze especial. O selo tem valor facial de R$ 2,55 e tiragem de 300 mil exemplares[4].

Referências

  1. MENDES DE MORAES, Frederico (1 de julho de 2012). «Centenário da Sociedade Filatélica Brasileira». Filatelia Correios. Consultado em 19 de abril de 2018 
  2. «Clubes Filatélicos | Filatelia Correios». blog.correios.com.br. Consultado em 19 de abril de 2018 
  3. SOARES, Carlos dalmiro Silva (10 de março de 2017). «85 Anos do Clube Filatélico do Brasil». Portal do Filatelista Temático. Consultado em 19 de abril de 2018 
  4. a b INFRAESTRUTURA, Fonte: Correios (18 de novembro de 2011). «Correios lançam selo em comemoração ao Centenário da Sociedade Filatélica Brasileira». Portal Brasil. Consultado em 19 de abril de 2018