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Socorro Gomes: diferenças entre revisões

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Maria do Socorro Gomes Coelho, professora, nasceu em 12 de janeiro de 1952 em Cristalândia (To). Iniciou sua militância na Ação Popular aos 15 anos no movimento estudantil, chegando a ser dirigente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES). É perseguida e vive na clandestinidade imposta pela ditadura, com residência em vários estados do paísnos anos da década de 70.Filia-se ao PCdoB em 1972.
'''Maria do Socorro Gomes Coelho''' ([[1950]]) é uma [[política]] [[Brasil|brasileira]], foi eleita [[vereador]]a de [[Belém]] em [[1985]] e reeleita em [[1988]] pelo [[PC Do B]]. Em [[1992]] foi candidata a prefeitura de Belém pelo PC Do B, sendo derrotada no segundo turno por [[Hélio Gueiros]] ([[PFL]]). Após a derrota em 1992, Socorro só voltou a competir eleições em [[2006]], sendo candidato a [[deputada federal]] tendo 53.963 votos sendo eleita suplente em outubro de [[2007]] abandonou a bancada suplente para ser Secretária de Justiça e Direitos Humanos<ref>[http://www.pernambuco.com/ultimas/noticia.asp?materia=20071019133931&assunto=88&onde=1 Secretária quer engajamento de governos estaduais] (contra Escravidão), jornal Diário de Pernambuco</ref> no Governo Ana Júlia, alem disso foi Superintende do Trabalho no [[Pará]] durante 2004 e 2005 e presidente da Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz). Desde 2008, ela <!-- ou uma outra pessoa com o mesmo nome //--> é presidente do [[World Peace Council]]<ref>[http://www.canadianpeacecongress.ca/random.asp?ID=162 Speech of Socorro Gomes, President of WPC, no ''site'' CanadianPeaceCongress]</ref>.
Na década de 80 já em Belém, organiza a luta comunitária por melhores condições de vida, pelo direito de morar, fundando a Federação de Centros Comunitários e Associação de Moradores do Estado do Pará (FECAMPA). Eleita para a Confederação Nacional de Associação de Moradores (CONAM), organiza a fundação da União de Mulheres de Belém, ocupando a 1ª gestão do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher no governo municipal de Belém.
Em 1988, é eleita a Vereadora (Constituinte) de Belém mais votada da história da cidade, e que ficou conhecida como recordista de proposições apresentadas à lei orgânica do Município de Belém.
Em 1990, é eleita Deputada Federal mais votada do Estado do Pará, onde exerce 2 mandatos consecutivos (1990 a 1998); assume novamente a partir de 2001/2002 e exerce um novo mandato 2004/2006, contabilizando 4 legislaturas de representatividade do povo paraense na câmara dos deputados federais.
Em sua atuação na câmara dos deputados, destaca-se: a proposição e a vice-presidência da CPI que apurou a violência do campo no Brasil (que denunciou no cenário nacional a existência do trabalho escravo em latifúndios no Brasil); coordenou no Estado do Pará as atuações da Frente Parlamentar contra a Exploração Sexual Infanto-Juvenil.
Parlamentar atuante com expressiva produção legislativa esteve sempre na lista dos Deputados Nota 10 do DIAP; com projetos para a juventude como o que dispõe sobre estágios de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e profissionalizante do 2º grau (atual Ensino Médio); em projetos para as mulheres em destaque o que obriga a realização do exame de corpo de delito em vítimas de violência sexual em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS), e o da notificação compulsória de violência contra a mulher, que obriga os hospitais e ambulatórios público e privados a registrar todos os casos de violência contra mulher, seja violência física, sexual ou doméstica (transformado em lei); destacam-se também os projetos para os trabalhadores, como a defesa dos direitos conquistados e a luta contra o desmonte da CLT.
A Deputada Socorro Gomes participou ativamente das Comissões Permanentes da Câmara Federal destacando-se Amazônia e de Desenvolvimento Regional com ênfase na defesa da biodiversidade (tendo sido eleita presidente da comissão que investiga a biopirataria da biodiversidade), provocando diversas discussões em torno do programa brasileiro de ecologia, e uso sustentável da biodiversidade da Amazônia e do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA); e foi a única deputada paraense a participar ativamente da eco 92, como também combateu o acordo nocivo ao Brasil em torno do controle da base de Alcântara (MA) por parte dos EUA. Foi titular da Comissão de Defesa do Consumidor, destacando-se com o projeto que proíbe o corte do fornecimento de energia elétrica e de água em razão da falta de pagamento das tarifas, argumentando ser contrário ao Código de Defesa do Consumidor por se tratar de serviços essenciais, e o projeto que obriga a emissão das contas de telefone detalhadas.
Na titularidade da Comissão de Direitos Humanos e Minorias teve atuação destacada.
Em 2003, Socorro Gomes assume a Delegacia Regional do Trabalho no Estado do Pará, impulsionando as ações de erradicação do trabalho escravo no Estado, criando a Câmara de Combate ao Trabalho Escravo no Pará.
Em 2004, Socorro Gomes assume a presidência do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (CEBRAPAZ), somando-se aos esforços pela paz como condição de liberdade, de combate à miséria, de proteção à natureza, de desenvolvimento nacional, de democracia e independência, no reforço ao espírito de solidariedade com toda a humanidade.
Em janeiro de 2007 assume como Secretária de Justiça e Direitos Humanos do Estado do Pará. Em sua atuação destaca-se a criação da Política de Direitos Humanos no Estado e a construção do Conselho de Justiça e Direitos Humanos do Pará.
Em abril de 2008, durante a Conferência Mundial da Paz, realizada em Caracas, Venezuela, Socorro Gomes é eleita presidente do Conselho Mundial da Paz (CMP). Desde então, passou a se dedicar também à luta pela paz no âmbito internacional, junto aos diversos movimentos sociais e forças progressistas de todo mundo.



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Revisão das 15h53min de 18 de outubro de 2013

Maria do Socorro Gomes Coelho, professora, nasceu em 12 de janeiro de 1952 em Cristalândia (To). Iniciou sua militância na Ação Popular aos 15 anos no movimento estudantil, chegando a ser dirigente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES). É perseguida e vive na clandestinidade imposta pela ditadura, com residência em vários estados do paísnos anos da década de 70.Filia-se ao PCdoB em 1972. Na década de 80 já em Belém, organiza a luta comunitária por melhores condições de vida, pelo direito de morar, fundando a Federação de Centros Comunitários e Associação de Moradores do Estado do Pará (FECAMPA). Eleita para a Confederação Nacional de Associação de Moradores (CONAM), organiza a fundação da União de Mulheres de Belém, ocupando a 1ª gestão do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher no governo municipal de Belém. Em 1988, é eleita a Vereadora (Constituinte) de Belém mais votada da história da cidade, e que ficou conhecida como recordista de proposições apresentadas à lei orgânica do Município de Belém. Em 1990, é eleita Deputada Federal mais votada do Estado do Pará, onde exerce 2 mandatos consecutivos (1990 a 1998); assume novamente a partir de 2001/2002 e exerce um novo mandato 2004/2006, contabilizando 4 legislaturas de representatividade do povo paraense na câmara dos deputados federais. Em sua atuação na câmara dos deputados, destaca-se: a proposição e a vice-presidência da CPI que apurou a violência do campo no Brasil (que denunciou no cenário nacional a existência do trabalho escravo em latifúndios no Brasil); coordenou no Estado do Pará as atuações da Frente Parlamentar contra a Exploração Sexual Infanto-Juvenil. Parlamentar atuante com expressiva produção legislativa esteve sempre na lista dos Deputados Nota 10 do DIAP; com projetos para a juventude como o que dispõe sobre estágios de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e profissionalizante do 2º grau (atual Ensino Médio); em projetos para as mulheres em destaque o que obriga a realização do exame de corpo de delito em vítimas de violência sexual em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS), e o da notificação compulsória de violência contra a mulher, que obriga os hospitais e ambulatórios público e privados a registrar todos os casos de violência contra mulher, seja violência física, sexual ou doméstica (transformado em lei); destacam-se também os projetos para os trabalhadores, como a defesa dos direitos conquistados e a luta contra o desmonte da CLT. A Deputada Socorro Gomes participou ativamente das Comissões Permanentes da Câmara Federal destacando-se Amazônia e de Desenvolvimento Regional com ênfase na defesa da biodiversidade (tendo sido eleita presidente da comissão que investiga a biopirataria da biodiversidade), provocando diversas discussões em torno do programa brasileiro de ecologia, e uso sustentável da biodiversidade da Amazônia e do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA); e foi a única deputada paraense a participar ativamente da eco 92, como também combateu o acordo nocivo ao Brasil em torno do controle da base de Alcântara (MA) por parte dos EUA. Foi titular da Comissão de Defesa do Consumidor, destacando-se com o projeto que proíbe o corte do fornecimento de energia elétrica e de água em razão da falta de pagamento das tarifas, argumentando ser contrário ao Código de Defesa do Consumidor por se tratar de serviços essenciais, e o projeto que obriga a emissão das contas de telefone detalhadas. Na titularidade da Comissão de Direitos Humanos e Minorias teve atuação destacada. Em 2003, Socorro Gomes assume a Delegacia Regional do Trabalho no Estado do Pará, impulsionando as ações de erradicação do trabalho escravo no Estado, criando a Câmara de Combate ao Trabalho Escravo no Pará.

Em 2004, Socorro Gomes assume a presidência do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (CEBRAPAZ), somando-se aos esforços pela paz como condição de liberdade, de combate à miséria, de proteção à natureza, de desenvolvimento nacional, de democracia e independência, no reforço ao espírito de solidariedade com toda a humanidade. 

Em janeiro de 2007 assume como Secretária de Justiça e Direitos Humanos do Estado do Pará. Em sua atuação destaca-se a criação da Política de Direitos Humanos no Estado e a construção do Conselho de Justiça e Direitos Humanos do Pará. Em abril de 2008, durante a Conferência Mundial da Paz, realizada em Caracas, Venezuela, Socorro Gomes é eleita presidente do Conselho Mundial da Paz (CMP). Desde então, passou a se dedicar também à luta pela paz no âmbito internacional, junto aos diversos movimentos sociais e forças progressistas de todo mundo.


Referências

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