S&P Global Ratings: diferenças entre revisões
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A história da Standard & Poor's tem início em [[1860]], quando Henry Varnum Poor publica o ''History of Railroads and Canals in the United States''. Esse livro foi uma tentativa de compilar o máximo de informações sobre as companhias ferroviárias americanas. Henry Varnum então fundou a ''H.V. and H.W. Poor Co'' em parceria com seu filho, Henry William, que passou a publicar edições anuais atualizadas desse livro, divulgando os dados de cada ano. |
A história da Standard & Poor's tem início em [[1860]], quando Henry Varnum Poor publica o ''History of Railroads and Canals in the United States''. Esse livro foi uma tentativa de compilar o máximo de informações sobre as companhias ferroviárias americanas. Henry Varnum então fundou a ''H.V. and H.W. Poor Co'' em parceria com seu filho, Henry William, que passou a publicar edições anuais atualizadas desse livro, divulgando os dados de cada ano. |
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Revisão das 16h25min de 19 de janeiro de 2012
Standard & Poor's | |
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Fundação | 1860, mas adota a estrutura atual desde 1941. |
Sede | Nova Iorque, ![]() |
Presidente | Deven Sharma |
Empresa-mãe | Divisão do grupo McGraw-Hill |
Website oficial | www.standardandpoors.com/ |
Standard & Poor's (S&P) é uma divisão do grupo McGraw-Hill que publica análises e pesquisas sobre bolsas de valores e títulos. É uma das três maiores companhias nesse segmento, ao lado da Moody's Analytics e da Fitch Ratings.
Histórico
Esta s&p devia ir para o lixo, como nos mandaram. São uns incompetentes
A história da Standard & Poor's tem início em 1860, quando Henry Varnum Poor publica o History of Railroads and Canals in the United States. Esse livro foi uma tentativa de compilar o máximo de informações sobre as companhias ferroviárias americanas. Henry Varnum então fundou a H.V. and H.W. Poor Co em parceria com seu filho, Henry William, que passou a publicar edições anuais atualizadas desse livro, divulgando os dados de cada ano.
Em 1906 Luther Lee Blake fundou o Standard Statistics Bureau, tendo em vista o levantamento de informações financeiras sobre companhias não-ferroviárias. Ao invés de uma publicação por ano, a Standard Statistics utilizaria certões 5' x 7', o que permitiria atualizações mais freqüentes.
A companhia tal como é conhecida hoje surgiu em 1941 com a fusão da Poor's Publishing (a companhia sucessora da H.V and H.W Poor Co) com a Standard Statistics, tendo então passado por uma reestruturação que a levou ao atual modelo de negocios .
Em 1966 a S&P foi adquirida pela The McGraw-Hill Companies, se tornando a divisão financeira dessa editora.[1]
Em 1992, a empresa abriu seu primeiro escritório no Brasil. Na América Latina, também tem sedes no México e Argentina.
Notas de risco
As notas de risco (rating) da S&P, vão de AAA (melhor) até D (pior), além de classificação positiva, negativas e neutras para cada qualificação.
- Grau de Investimento
AAA | AA | A | BBB |
- Sem Grau de Investimento
BB | B | CCC | CC | C | CI | R | SD | D | NR |
Críticas
Os ratings da S&P, tais como os das empresas similares, foram criticados em várias situações e há quem ponha em causa a sua credibilidade. O caso mais notório é o da avaliação do Lehman Brothers, que recebeu boa nota poucas semanas antes de falir. As agências de avaliação de risco também não previram as falências dos bancos islandeses e a quase bancarrota da Islândia, até então tida como um modelo.
Avaliação do risco de países da Eurozona em 2010
Em 27 de abril de 2010, a Standard & Poor's rebaixou as notas de risco da Grécia e de Portugal. O rebaixamento aumentou os temores sobre o alto endividamento de alguns Estados europeus e sobre a estabilidade econômica em toda a zona do euro, provocando quedas nas bolsas de valores também nos Estados Unidos.[2]
A S&P rebaixou os ratings de Portugal, considerando a fragilidade das finanças públicas portuguesas e os riscos fiscais enfrentados pelo país, que apresenta níveis elevados de endividamento e de deficit fiscal. A S&P baixou dois graus na nota de risco de Portugal, que passou para A-. Em 2009, o déficit orçamentário do país atingiu 9,4% do Produto Interno Bruto. O governo português pretende reduzi-lo a menos de 3% do PIB, em 2013, mas a agência avalia que, nas condições atuais, dificilmente essa meta será alcançada até 2013, considerando não só o alto endividamento do país, mas também sua dependência de financiamento externo e a sua fraca competitividade externa.[3]
Em 28 de abril, os mercados financeiros e o euro mantiveram-se em declínio depois que a Standard & Poor's rebaixou a nota da dívida da Espanha, o que reforçou os temores de que outros países da zona do euro também pudessem ser contagiados pela crise da Grécia. Analistas acreditam que a situação fiscal desequilibrada dessas economias só possa ser corrigida a longo prazo e mediante forte contenção econômica, isto é, recessão - o que teria consequências negativas para o comércio mundial.[4]
Avaliação do risco dos Estados Unidos em 2011
Em 5 de agosto, os Estados Unidos tiveram, pela primeira vez na sua história, a nota da dívida pública rebaixada de AAA para AA+, devido à crescente dívida e do pesado déficit de orçamento.
Referências
- ↑ «A History of Standard & Poor's». Consultado em May 9 Parâmetro desconhecido
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) sugerido (ajuda); Verifique data em:|acessodata=
(ajuda) - ↑ O Globo/Reuters/Brasil Online, 27/04/2010 Wall Street cai após S&P rebaixar Grécia e Portugal
- ↑ O Globo/Reuters/Brasil Online, 27 de abril de 2010. S&P rebaixa Portugal para "A-", cita temor com dívida
- ↑ Jornal do Brasil, 28 de abril de 2010Crise europeia: insolvência agora ronda a Espanha