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Surto de E. coli O104:H4 de 2011: diferenças entre revisões

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'''Surto de ''E. coli'' O104:H4 de 2011''' é um surto decorrente de contaminação bacteriológica com uma estirpe enterohemorrágica de [[Escherichia coli|''E. coli'']] que começou na [[Alemanha]] em 2011.
'''Surto de ''E. coli'' O104:H4 de 2011''' é um surto decorrente de contaminação bacteriológica com uma estirpe enterohemorrágica de [[Escherichia coli|''E. coli'']] que começou na [[Alemanha]] em 2011.


Embora se suspeitasse que a origem do surto provinha de [[pepino]]s oriundos de [[Espanha]], análises bacteriológicas confirmaram que as estirpes encontradas nos pepinos espanhóis não eram enterohemorrágicas.<ref>{{Cite web| title = Pepinos espanhóis analisados não estão na origem das infecções na Alemanha - Mundo - PUBLICO.PT| accessdate = 2011-06-01| url = http://publico.pt/Mundo/pepinos-espanhois-analisados-nao-estao-na-origem-das-infeccoes-na-alemanha_1496852}}</ref>
Embora se suspeitasse que fosse eu quero que o robo nao me peque a wikipedia e muito burra a origem do surto provinha de [[pepino]]s oriundos de [[Espanha]], análises bacteriológicas confirmaram que as estirpes encontradas nos pepinos espanhóis não eram enterohemorrágicas.<ref>{{Cite web| title = Pepinos espanhóis analisados não estão na origem das infecções na Alemanha - Mundo - PUBLICO.PT| accessdate = 2011-06-01| url = http://publico.pt/Mundo/pepinos-espanhois-analisados-nao-estao-na-origem-das-infeccoes-na-alemanha_1496852}}</ref>
A Espanha ameaçou por isso processar a Alemanha por danos causados às suas exportações, uma vez que vários países embargaram legumes provenientes de Espanha.
A Espanha ameaçou por isso processar a Alemanha por danos causados às suas exportações, uma vez que vários países embargaram legumes provenientes de Espanha.



Revisão das 23h37min de 3 de junho de 2011

Mapa da Europa com países afectados pelo surto.
  .
  País com mortes confirmadas.
  País com casos confirmados.

Surto de E. coli O104:H4 de 2011 é um surto decorrente de contaminação bacteriológica com uma estirpe enterohemorrágica de E. coli que começou na Alemanha em 2011.

Embora se suspeitasse que fosse eu quero que o robo nao me peque a wikipedia e muito burra a origem do surto provinha de pepinos oriundos de Espanha, análises bacteriológicas confirmaram que as estirpes encontradas nos pepinos espanhóis não eram enterohemorrágicas.[1] A Espanha ameaçou por isso processar a Alemanha por danos causados às suas exportações, uma vez que vários países embargaram legumes provenientes de Espanha.

O surto causou até 1 de Junho de 2011, 17 mortes, 16 na Alemanha e 1 na Suécia, a uma pessoa que regressou recentemente de uma viagem à Alemanha.[2]

A estirpe de E. coli envolvida produz Shiga toxina que pode levar ao desenvolvimento do síndrome hemolítico-urémico, que nos caso mais graves leva a diarreias com sangue, falhas nos rins e eventual morte.

O surto da doença foi relatado pela Alemanha em 21 de Maio de 2011 ao Early Warning and Response System, um sistema da União Europeia para doenças transmissíveis, informando de um aumento pouco usual do número de casos de síndrome hemolítico-urémico e diarreias causadas por E. coli. Análises laboratoriais identificaram a estirpe como sendo O104:H4, produtora de Shiga toxina.[3]

No dia 2 de junho, a Rússia proibiu a importação de todas as verduras e legumes frescos de países da União Europeia por causa do surto de infecções. Até essa data, além da Alemanha, outros oito países europeus já registraram os mesmos casos: Áustria, Dinamarca, Holanda, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça e Grã-Bretanha.[4]

Países afetados

Suécia

À data de 2 de junho de 2011, há 46 casos registados na Suécia de pessoas infetadas pela chamada doença Ehec, todas elas depois de terem estado na Alemanha. [5]

O Instituto de Proteção de Doenças Contagiosas (Smittskyddsinstitutet) pensa que o número de contagiados vai aumentar, e aponta que cerca de 15 pacientes estão em estado de gravidade, enquanto os outros apresentam formas menos preocupantes. [6]

A mulher sueca que morreu no hospital de Borås, tinha estado na Alemanha, onde provavelmente tinha comido legumes. Depois de regressar à Suécia, ela esteve hospitalizada no Hospital de Södra Älvsborg - em Borås – desde 29 de maio. [7]

Portugal

No dia 2 de junho de 2011, A Direcção-Geral de Saúde relata a existência de três casos suspeitos de infecção de pessoas recentemente regressadas da Alemanha. Duas delas entretanto tiveram alta tendo análises laboratoriais dado resultado negativo. Até ao dia 3 de junho, o Instituto Ricardo Jorge ainda não confirmou se a estirpe da E. coli presente no terceiro doente corresponde à O104:H4.[8]

Consequências nas trocas comerciais

As autoridades alemãs inicialmente apontaram como fonte provável de contaminação pepinos importados de Espanha ou outros vegetais não cozinhados, como alface ou tomate. Como consequência vários países impuseram restrições nas importações de vegetais vindos da União Europeia, particularmente Espanha. A Rússia impõs um embargo a todos os vegetais vindos da União Europeia, tendo o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin indicado que ele não seria levantado enquanto não fosse descoberta a origem do surto.[9] Após a análise de pepinos espanhóis os ter ilibado como fonte de contaminação, Espanha indicou a intenção de pedir indeminização à União Europeia pelos prejuízos causados. Portugal seguirá o exemplo de Espanha, uma vez que o Ministro da Agricultura, António Serrano, relatou prejuízos na ordem dos 2 milhões de euros resultante da diminuição do consumo.[10]

Ver também

Referências

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