Tejo (canhoneira 1868)
Tejo | |
---|---|
Construção | Arsenal da Marinha - Lisboa |
Lançamento | 15 de março de 1869 |
Patrono | Rio Tejo |
Período de serviço | 1869 - 1898 |
Estado | Abatido ao serviço |
Características gerais | |
Deslocamento | 587 t |
Comprimento | 47,20 m |
Boca | 8,20 m |
Propulsão | 2 mastros de velas, 1 máquina a vapor "Compound" de 550 hp |
Velocidade | 8.69 nós |
Armamento | 3 bocas de fogo de 150 mm |
Tripulação | 100 |
A canhoneira Tejo foi um navio de guerra, construído no Arsenal da Marinha em 1868 e entrou ao serviço da Marinha Portuguesa desde 1869 até ao seu desarmamento em 1898 e seguido descomissionamento em 1900. Era uma canhoneira de 2 mastros de velas e um motor a vapor.[1] Durante o seu tempo de serviço fez várias missões de soberania,cartografia e delimitação fronteiriça na Ásia e nas Colónias Portuguesas.[1]
História[editar | editar código-fonte]
Foi no Reinado de Luis I que foi encomendado ao Arsenal da Marinha a construção de três canhoneiras idênticas entre si(Tejo,Douro e Quanza).[2]
A canhoneira Tejo foi construída em 1868 e entrou ao serviço da Marinha Portuguesa em 1869. Participou em várias missões em África, principalmente em Angola e Moçambique e parte notória do seu serviço foi na Ásia Oriental.[3]
Fez missões no Cantão, Sião e Hong Kong. Wenceslau de Moraes esteve inclusive nesta embarcação de 1889 a 1891 aquando a missão em Macau que durou aproximadamente quatro anos. Em 1888, constava juntamente com as outras canhoneiras na Esquadra Naval na China.[3]
As canhoneiras e lanchas-canhoneiras constituíam na altura o cerne do que era chamada a "Marinha do Império", representando cerca de dois terços dos navios combatentes da Marinha Portuguesa entre as décadas de 1880 e de 1920.[carece de fontes]
Aquando o Reinado de Carlos I,devido ao plano de reequipamento e atualização da Marinha Portuguesa, a embarcação acabou por ser desarmada em 1898 e efetivamente descomissionada em 1900.[4]
Especificações[editar | editar código-fonte]
A Canhoneira Tejo era impelida por dois mastros de velas conjuntamente com um motor a vapor "Compound" inglês de 550 cavalos de potência e que podia atingir as 10 milhas por hora(8,69 nós).[3]
Era constituída por uma tripulação de aproximadamente 100 indivíduos e possuía três bocas de fogo todas de 150 mm que pesavam quatro toneladas,cada.
Tinha de boca 8,20 metros e de comprimento 47,20 metros, pesava 587 toneladas no total.[5]
Referências
- ↑ a b nenotavaiconta (24 de outubro de 2017). «A ESQUADRA NAVAL PORTUGUESA NA CHINA EM 1888». nenotavaiconta. Consultado em 9 de abril de 2019
- ↑ «NAVIOS DE GUERRA PORTUGUESES». forumdefesa.com. Consultado em 9 de abril de 2019
- ↑ a b c (PDF) http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Ocidente/1890/N418/N418_master/N418.pdf Em falta ou vazio
|título=
(ajuda) - ↑ https://books.google.pt/books?id=4OlFafEy9IMC&pg=PA99&lpg=PA99&dq=canhoneira+tejo&source=bl&ots=EgnYiCeoAh&sig=ACfU3U0XfWX2-9qY1cv0Zv3JvLqZEiXjWg&hl=pt-PT&sa=X&ved=2ahUKEwjHqNSXwL7hAhULkxQKHVdeDLQQ6AEwEnoECAkQAQ#v=onepage&q=canhoneira%20tejo&f=false Em falta ou vazio
|título=
(ajuda) - ↑ https://nenotavaiconta.wordpress.com/2017/10/24/a-esquadra-naval-portuguesa-na-china-em-1888/amp/ Em falta ou vazio
|título=
(ajuda)
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- http://restosdecolecao.blogspot.com/2012/07/marinha-de-guerra-no-sec-xix-1.html?m=1 Em falta ou vazio
|título=
(ajuda) - https://revistamilitar.pt/artigo/1065 Em falta ou vazio
|título=
(ajuda) - https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/canhoneira-tejo/ Em falta ou vazio
|título=
(ajuda) - https://arquivohistorico.marinha.pt/details?id=722 Em falta ou vazio
|título=
(ajuda) - http://restosdecolecao.blogspot.com/2012/07/marinha-de-guerra-no-sec-xix-2.html?m=1 Em falta ou vazio
|título=
(ajuda) - http://forumdefesa.com/forum/index.php?topic=2621.0 Em falta ou vazio
|título=
(ajuda) - «Canhoneira "Tejo"». Biblioteca Central de Marinha - Arquivo Histórico
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Ocidente/1901/N823/N823_master/N823.pdf http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Ocidente/1890/N418/N418_master/N418.pdf http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Ocidente/1906/N997/N997_master/N997.pdf [1]