Terreiro Loba’Nekun
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Fundação | |
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Estatuto patrimonial |
bem tombado pelo IPAC (d) () |
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O Terreiro Loba’Nekun é um templo de candomblé de nação Nagô e Congo. O terreiro foi fundado em 1914 por Miguel Ângelo Barreto e Maria da Natividade, e está localizado em Terra Vermelha, na cidade de Cachoeira, no estado brasileiro da Bahia. Seu nome "Loba’Nekun" significa “Casa de Oração, Caridade e Rezas”.[1][2][3]
É um dos terreiros mais antigos da cidade. É um patrimônio imaterial estadual, tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), no ano de 2014, sob o processo de nº 0607120026080/12 e foi inscrito no Livro do Registro Especial de Espaços de Práticas Culturais Coletivas.[1][2][3]
Em 2019, alguns de seus integrantes se envolveram na documentação fonográfica das músicas performadas no terreiro, um patrimônio imaterial ainda pouco valorizado. O CD gravado pelo grupo reúne cânticos de Candomblé Ketu, Angola / Caboclo e Jêje Mahi / Nagô.[4]
Patrimônio cultural
[editar | editar código-fonte]“ | No dia 19 de novembro de 2014, às 17h30, no Salão de Atos Baianas de Acarajé, da Governadoria, localizado no Centro Administrativo da Bahia, o então Governador da Bahia, Jaques Wagner, com a presença de várias autoridades e representantes dos terreiros, assinou os dez decretos de Registro Especial, tornando os terreiros Asepò Erán Opé Olùwa – Viva Deus, Aganjú Didê – Ici Mimó, Loba’Nekun, Loba’Nekun Filha, Humpame Ayono Huntoloji, Ilê Axé Itaylê, Inzo Incossi Mukumbi Dendezeiro, Ogodô Dey, Raiz de Ayrá e Ilê Axé Ogunjá, Patrimônio Imaterial do Estado da Bahia. | ” |
— IPAC, 2015, p. 21 |
[5] Em 2020, o Terreiro Loba’Nekun, juntamente com os terreiros Viva Deus, Humpame Ayono Huntóloji, Ogodô Dey, Ilê Axé Ogunjá, Inzo Nkosi Mukumbi Dendezeiro, Raiz de Ayrá, IIê Axé Itayle e Loba’Nekun Filho e Aganjú Didê foram contemplados com novecentos mil reais, através do edital público Salvaguarda Patrimônio Imaterial, do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), para realizar uma ação coletiva de salvaguarda com produção de documentário, portal virtual, plano planialtimétrico, publicação impressa e plano de salvaguarda.[6]
Babalorixás e yalorixás
[editar | editar código-fonte]- 1914-? - Miguel Ângelo Barreto e Maria da Natividade (fundadores)[1]
- ? - Maria Lúcia Barreto dos Santos[1][7]
Referências
- ↑ a b c d «Cachoeira – Terreiro Loba'Nekun | ipatrimônio». 16 de janeiro de 2022. Consultado em 1 de julho de 2024
- ↑ a b Pellegrino Filho, Antonio Roberto. (2015). Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix. Fundação Pedro Calmon. Caderno do IPAC, nº 9
- ↑ a b IPAC. Terreiros.
- ↑ «Bambas da Capoeira: Salve, Salve, Mestre Curió!». 6 de dezembro de 2019. Consultado em 1 de julho de 2024
- ↑ IPAC (2015). «Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix: CADERNOS DO IPAC, 9» (PDF). iPatrimônio. Consultado em 26 de outubro de 2022
- ↑ Dez terreiros do Recôncavo Baiano se unem e vencem edital do IPAC. ObservaBaía.
- ↑ «Terreiros e quilombos em Cachoeira são alvos de danos ambientais por conflitos de terra». www.correio24horas.com.br. Consultado em 1 de julho de 2024