The Nation and Athenaeum
The Nation and Athenaeum, ou simplesmente The Nation, era um jornal semanal político do Reino Unido com um ponto de vista Liberal / Trabalhista. Foi formada em 1921 a partir da fusão da Athenaeum, uma revista literária publicada em Londres desde 1828, e da menor e mais recente Nation, editada por Henry William Massingham.[1][2]
A empresa foi comprada por um grupo liderado pelo economista John Maynard Keynes em 1923. A partir de então, passou a ter inúmeros artigos de Keynes.[3][4]
De 1923 a 1930, o editor era o economista liberal Hubert Douglas Henderson, e o editor literário era Leonard Woolf, que ajudaria jovens autores sem dinheiro, incluindo Robert Graves e E. M. Forster que ele conhecia através da Hogarth Press, encomendando-lhes para escrever resenhas e artigos; havia outros, como Edwin Muir, que chamaram sua atenção no The Nation e cujo trabalho ele publicaria em Hogarth.
Outros colaboradores incluíram Edmund Blunden, H. E. Bates, H. N. Brailsford, J. A. Hobson, Harold Laski, David Garnett, Aldous Huxley (sob o pseudônimo de "Autolux"), Charlotte Mew, Edith Sitwell, T.S. Eliot, Virginia Woolf, e G. D. H. Cole.[5]
Em 1931, foi absorvido pelo semanário trabalhista The New Statesman, que ficou conhecido como New Statesman and Nation até 1964.[5][6][7]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Collini, Stefan (2006). Absent Minds - Intellectuals in Britain. Oxford: OUP. p. 91. ISBN 0199291055
- ↑ Andreas Fischer; Martin Heusser; Thomas Herrmann (1997). Aspects of Modernism: Studies in Honour of Max Nänny. [S.l.]: Gunter Narr Verlag. pp. 132–. ISBN 978-3-8233-5180-1
- ↑ «John Maynard Keynes, 1883-1946». The New School. Consultado em 12 de setembro de 2010. Arquivado do original em 21 de março de 2009
- ↑ David Felix (19 de outubro de 2017). Biography of an Idea: John Maynard Keynes and the General Theory of Employment, Interest and Money. [S.l.]: Taylor & Francis. pp. 43–. ISBN 978-1-351-29422-5
- ↑ a b «About New Statesman». NewStatesman. Consultado em 12 de setembro de 2010
- ↑ Edward Hyams, The New Statesman (1963), p. 119.
- ↑ M. Ascari (10 de janeiro de 2014). Cinema and the Imagination in Katherine Mansfield's Writing. [S.l.]: Springer. pp. 40–. ISBN 978-1-137-40036-9
Leitura adicional
[editar | editar código-fonte]- Dickens, Elizabeth. "'Permanent Books': The Reviewing and Advertising of Books in the Nation and Athenaeum." Journal of Modern Periodical Studies 2.2 (2011): 165–184.