Pleroma castellense

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Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Myrtales
Família: Melastomataceae
Subfamília: Melastomatoideae
Tribo: Melastomeae
Género: Pleroma
Espécie: Pleroma castellense

Pleroma castellense é uma espécie de planta do gênero Pleroma e da família Melastomataceae.[1][2] Esta espécie apresenta tricomas escabro-estrigosos dendríticos na face abaxial da folha, hipanto e externamente nas lacínias, e conectivo com apêndices bituberculados glabros.[2]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

A espécie foi descrita em 2019 por Paulo José Fernandes Guimarães e Fabián A. Michelangeli. O seguinte sinônimo já foi catalogado:[2]

  • Tibouchina castellensis Brade

Seu epíteto refere-se ao município de Castelo, onde foi coletada.[3]

Forma de vida[editar | editar código-fonte]

É uma espécie rupícola, terrícola e arbustiva.[2]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Arbusto com cerca de 0,5m; ramos obtuso quadrangulares com tricomas escabro-estrigosos dendríticos, assim como no hipanto, face inferior da folha e externamente nas lacínias. Ela tem folhas opostas; pecíolo 0,6-1,1 cm, lâmina 3,2-6,4 x 1,6-2,9 cm, elíptica, base obtusa subcordada, ápice obtuso, com tricomas estrigosos longos na face superior, nervuras 7. Inflorescência tirsóide 3,5–7 cm; pedicelo até 1mm; ractéolas 0,4 x 0,2 cm, côncavas, lanceoladas, estrigosas na face superior na região mediana; hipanto de 5 x 4mm, campanulado; lacínias 3 x 1mm, lanceoladas; pétalas com cerca de 1,5 x 1,2 cm, roxas; estames com filetes glandulares, conectivos bituberculados glabros; filetes dos estames antepétalos com cerca de 7mm, tecas com cerca de 6,5mm, conectivos com cerca de 0,5mm prolongados abaixo das tecas; filetes dos estames maiores com cerca de 7,5mm, tecas com cerca de 7mm, conectivos com cerca de 1,5mm prolongados abaixo das tecas; ovário com cerca de 4 x 3mm, densamente seríceo no ápice; estilete com cerca de 1,1 cm de omprimento, glabro. Cápsula com cerca de 0,6 x 0,6 cm.[2]

Folha[2]
nervura igual maior que 7
pecíolo peciolada
Flor[2]
bráctea 2
estame filete piloso
estame pilosidade conectivo glabro

Conservação[editar | editar código-fonte]

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R.[4]

Distribuição[editar | editar código-fonte]

A espécie é encontrada no estado brasileiro de Espírito Santo.[2] A espécie é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de vegetação sobre afloramentos rochosos.[2]

Notas[editar | editar código-fonte]

Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Guimarães, P.J.F. Pleroma in Flora e Funga do Brasil.[2]

Referências

  1. «NCBI:txid1160629». NCBI Taxonomy (em inglês). Consultado em 8 de fevereiro de 2023 
  2. a b c d e f g h i j «Pleroma castellense (Brade) P.J.F.Guim. & Michelang.». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. Carvalho, L. D’a Freire De; Gouvêa, C. Barcellos (julho–setembro de 1980). «TIPOS DO HERBÁRIO DO JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO. MELASTOMATACEAE - IV». Rodriguésia: 171–191. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-78601980325412. Consultado em 13 de julho de 2022 
  4. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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