Tothmea

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Reconstrução facial forense da múmia Tothmea

Tothmea é uma múmia que faz parte do acervo do Museu Egípcio e Rosa Cruz em Curitiba (PR). Trata-se de uma egípcia que viveu provavelmente no final do Terceiro Período Intermediário (1070–712 a.C.) ou no início do Época Baixa (c. 712–332 a.C.) – entre os séculos VI ou VII a.C.. Estima-se que morreu com 27 anos[1]. A egípcia recebeu o apelido de “Tothmea” de um senhor chamado Farrar, em 1888, como homenagem aos faraós Tutemés, os quais governaram o Egito durante a 18.ª dinastia (entre os anos de 1504 e 1 425 a.C.).[2][3]

Reconstrução facial forense[editar | editar código-fonte]

A primeira reconstrução facial forense da múmia Tothmea foi executada no ano de 2013. O trabalho foi fruto de uma parceria entre o Museu Egípcio e Rosa Cruz, do arqueólogo Moacir Elias Santos e do 3D designer Cícero Moraes.[4]

Etapas da reconstrução facial forense

No ano de 2019 a mesma equipe se reuniu e foi lançado o projeto Tothmea+6 em alusão aos 6 anos passados da primeira apresentação. Nessa oportunidade o rosto da múmia passou por um "upgrade", utilizando as últimas técnicas de reconstrução facial forense disponíveis.[5][6]

Referências

  1. Hecko, Leandro (1 de janeiro de 2010). «CONSIDERAÇÕES SOBRE A EXPOSIÇÃO DIVINDADES EGÍPCIAS: VALORES SOCIAIS NO ANTIGO EGITO" DO MUSEU EGÍPCIO E ROSACRUZ DE CURITIBA – PARANÁ» (PDF). I CONRESSO INTERNACIONAL DE RELIGIÃO MITO E MAGIA NO MUNDO ANTIGO & IX FÓRUM DE DEBATES EM HISTÓRIA ANTIGA. Consultado em 1 de abril de 2019 
  2. «Múmia Tothmea | URCI». urci.org.br. Consultado em 17 de janeiro de 2017 
  3. «Mumificação: vida para o corpo após a morte». Gazeta do Povo 
  4. «Um rosto para a múmia». Ciência Hoje. 22 de agosto de 2013. Consultado em 1 de abril de 2019 
  5. «Especialistas recriam rosto da única múmia egípcia em exposição no Brasil». G1. Consultado em 1 de abril de 2019 
  6. Especialistas recriam rosto da única múmia em exposição no Brasil - G1 Paraná - Bom Dia Paraná - Catálogo de Vídeos, consultado em 1 de abril de 2019