Transtextualidade

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A transtextualidade é definida como a “transcendência textual do texto”. Segundo Gérard Genette, a transtextualidade é “tudo o que coloca o texto em relação, seja óbvio ou oculto, com outros textos” e “abrange todos os aspectos de um determinado texto”.[1] Genette descreveu a transtextualidade como um "termo mais inclusivo" do que a intertextualidade.[2]

Subtipos[editar | editar código-fonte]

Genette forneceu cinco subtipos de transtextualidade, a saber: intertextualidade, paratextualidade, arquitextualidade, metatextualidade e hipertextualidade (também conhecida como hipotextualidade).[2]

Descrição[editar | editar código-fonte]

A seguir estão as descrições dos cinco subtipos de transtextualidade:

  • A intertextualidade pode ser na forma de citação, plágio ou alusão.
  • Paratextualidade é a relação entre um texto e seu paratexto que circunda o corpo principal do texto. Exemplos são títulos, cabeçalhos e prefácios.
  • Arquitextualidade é a designação de um texto como parte de um gênero ou gêneros
  • Metatextualidade é o comentário crítico explícito ou implícito de um texto sobre outro texto
  • Hipotextualidade ou hipertextualidade é a relação entre um texto e um 'hipotexto' anterior - um texto ou gênero no qual se baseia, mas que transforma, modifica, elabora ou amplia. Exemplos são paródia, paródia, sequência e tradução. Na tecnologia da informação, a hipertextualidade é um texto que leva o leitor diretamente a outros textos.[2]

Referências

  1. Genette, Gérard. The architext: an introduction. Berkeley: University of California Press, 1992: 83-84
  2. a b c «Semiotics for Beginners: Intertextuality» 
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